domingo, 23 de outubro de 2016

ST PETERSBURG

Amanhã a tarde pego um vôo para a Rússia e chego às 19:50. Estou um pouco apreensiva, não sei o que me espera, além do frio.
No e-mail que recebi do hotel diz que a previsão é de 1 grau. E, no iPhone diz que terça e quarta terá neve. brrrrrrrrrr. Mas, tudo bem, o frio na rua não é o que me preocupa, mas sim, o aquecimento dentro do hotel e nos cafés. 
Quando se entra num café, a primeira coisa que é preciso fazer é tirar o casaco grosso e pesado, as luvas, o gorro, o cachecol e deixar o corpo descansar após horas e horas preso dentro de tantas camadas de roupas. É melhor sensação do mundo sentir o corpo livre novamente.  
Mas, na Escandinávia, não sei se por economia ou preferência, o aquecimento só é ligado algumas horas do dia e a temperatura ambiente não é muito alta nos ambientes fechados, o que me obrigava a dormir de meias e segunda pele.
Em Budapeste, com -5 graus, eu dormia com uma camiseta comum de algodão. E, em Paris, as vezes tinha que abrir a janela de tanto calor dentro do quarto, mas adorava.
Porque, se existe algo que altera o meu humor consideravelmente é o frio, ele me deixa extremamente irritada. Hoje acordei com uma sensação de desconforto e mal estar indefinido até que percebi que tinha dormido só com uma camiseta térmica e sentia frio. 
Estou, portanto, rezando ao Grande Czar e a São Rasputin que me protejam e que o hotel tenha uma calefação muito muito boa. 

A noite Maria Célia trouxe uma comidinha e jantamos aqui mesmo no hostel e nos despedimos. Ela estará indo mês que vem para o Brasil mas não sei se irei reencontra-la porque vai para o sul da Bahia. Mas adorei conhecê-la, ela é foi uma excelente companhia, um ótimo papo - uma pessoa realmente adorável. Pena não ter mais Maria Célias no meu roteiro.  

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