COMEMORAÇÃO

Fiquei tão feliz por ter resolvido um problema com o laptop, que me impediria de postar no meu blog as impressões da viagem, que fui a um pub aqui ao lado do hotel tomar uma cerveja (tomei meia cerveja, na verdade, porque no inverno não gosto muito de bebida gelada), para comemorar.
Passava sempre em frente ao bar e o local me atraia, parecia um clube de jazz. Mas o que vou fazer sozinha, pensava, e nunca entrava. Mas hoje à noite, estava tão eufórica que arrumei coragem. Por coincidência o rapaz do balcão era o mesmo que estava ao meu lado hoje a tarde, no ExpressoHouse, uma cafeteria onde virei habituée. Acho que me reconheceu porque sorriu simpático.

Peguei o copo de chopp e me coloquei numa mesa onde puderia observar melhor as pessoas. Queria tirar fotos mas achei inapropriado. Tirei uma só, muito disfarçadamente, precisava registrar aquele cenário,lindo. As figuras eram fantásticas, a maioria negra e alguns poucos noruegueses. Havia um grupo muito alegre mas, infelizmente não poderia tirar foto. E havia um negro de terno e chapéu que eu juraria que já tocou na banda de Miles Davis, Herbie Hancock ou Chick Korea. As mulheres com imensos cabelos afro ou rastafári, dançavam nas mesas, havia também muita fumaça de cigarro e música alta. Era tudo muito cool. Creio que fiquei uns 20 minutos no máximo, mas fui embora feliz com minha comemoração.

Tenho visto muito mais imigrantes pelas ruas, e lojas; muito mais pessoas de pele escura, árabes ou africanos ou mesmo asiáticos e indicanos do que de aparência nórdica. E o shopping que vou sempre, onde fica o ExpressoHouse, que só tem griffes bem caras, diria que são de 50% de cada grupo pois também há imigrantes com dinheiro. Ao contrário de Copenhagen, aqui parece ter sido invadido pelos estrangeiros.