Não por coinscidência Glauber Rocha nasceu na Bahia. Salvador, especialmente, é cenográfica com sua bela arquitetura colonial portuguesa e suas igrejas barrocas.
Neste cenário nao faltam belos figurinos, nem mesmo trilha sonora pelas ruas do Pelourinho, com forte influênica africana. 
Penso que se fosse ter uma religião seria o Candoblé, pela sua estética: pelas saias rodadas e colares coloridos das baianas, pela coreografia e o som hipnótico do atabaque.
Quando fazem algum comentario sobre meu bronzeado digo que sou filha de uma mucama da fazenda da Coxilha Rica e, hoje acrescentaria que ela tinha um pé na Bahia pois aqui sinto como se encontrasse minhas raízes.
Na foto abaixo ve-se que até uma atéia empedernida se deixa seduzir pelos Orixás. 
Abaixos se veem cenas do cotidiano nas ladeiras do Pelourinho com suas mesas de carteado nas calçadas, com banda de forró e muita danças no Largo da Igreja de São Francisco.
Abaixo, fotos do café Cafeliér, na Largo do Carmo, parte do Pelourinho e um dos lugares mais simpáticos, com muitos casarões reformados e o Convento do Carmo, hoje um dos hóteis do charme. 
Quem faz cinema sabe que abril é o mes que tem a melhor luz para se filmar, e aqui ela é esplendorosa. Da janela do meu quarto no Hotel BahiaCafé procuro documentar impressionante vermelho do céu durante o pôr do sol. 
Fundada em 1549 Salvador tornou-se a capital do Brasil colônia até 1763 quando foi transferida para o Rio de Janeiro. Foram, portanto, 214 anos, o que explica seu vasto patrimônio histórico e arquitetônico.
Mas, a cidade tem também muita beleza natural, com seus mais de 50 km de praias de água cristalina e quente. A leste da península de Salvador estão as melhores praias e a oeste encontra-se a Baia de Todos os Santos, com o belo Forte São Marcelo pousado no meio do oceano.
Entre as prais próximas ao centro, gosto da Prais do Forte da Barra, apessar dos arrecifes que dão charme mas, também, se não tomar cuidado, machucam os pés.
Em 2021, na ultima vez que fui a Salvador, conheci um restaurante em Itaparica onde comi um risoto de camarão supimpa e precisava voltar lá. É o restaurante Aguas Marinhas, que fica na marina junto à vila de Itaparica, onde nasceu o escritor João Ubaldo Ribeiro. Como o barco que sai do cais de Salvador só vai até Mar Grande e a vila fica no outro extremo da ilha, tive que pegar uma van para chegar até lá.
Abaixo fotos da bela Prais da Ponta da Areia, com sua larga faixa de areia e mar calmo. Na orla ha muitos casarões antigos todos muito bem preservados. 
