segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

CARTAGENA - O RÉVEILLON

31/12/2018
Hoje fui ao centro para informar-me sobre um passeio para a Isla del Rosário (Praia de Bora-Bora), voltei cedo para o hotel para descansar e preparar-me para, mais tarde encontrar com uma médica maranhense que sentou ao meu lado no voo de SP para cá, no Café del Mar, que fica nas muralhas, para assistirmos aos fogos do Réveillon.



De Bogotá ela seguiu para Medellin e depois viria para Cartagena. Ela também viaja só e esta hospedada em um hotel no centro.
Apos encontrar com esta amiga, Ana no Café del Mar e esperar mais de 3h em uma fila para entrar no Café descobrimos que precisávamos ter feito reserva - ao contrario do que me informaram à tarde quando fui até lá para saber se precisava de convite ou reserva antecipada. Desistimos, então, e fomos dar um passeio no centro histórico onde tivemos uma agradável surpresa: os restaurantes e hotéis preparam uma ceia no meio da rua e qualquer um pode comprar um convite e participar. As mesas são bem decoradas e algumas produções tem até um pequeno palco para música ao vivo.







domingo, 30 de dezembro de 2018

CARTAGENA DAS ÍNDIAS

28/012/2018
Apesar da demora de 3 horas a mais do que havia calculado - o horário indicado para a chegada em Cartagena estava no fuso horário local - assim, as 7 horas de vôo de SP até o aeroporto de Cartagena viraram 10 horas.
Mas, o chato mesmo foi que as malas não chegaram. É a primeira vez que passo pela experiência e lamentei não seguir o conselho de um primo, cuja mala extraviada só chegou três dias depois, que me disse para colocar na bagagem de mão uma necessarie e uma muda de roupa. Resolvi arriscar não fazendo isto, mas a verdade é que um dia acontece.
Advertida de que a mala poderia demorar, fui para a cidade histórica com a roupa da viagem (mais apropriada para os normalmente 19 graus dentro das aeronaves e nem um pouco para os 33 graus de Cartagena).













29/12/2018
Ontem, ao retornar ao hotel recebi a boa notícia: a mala havia chegado. E, hoje, de sandália rasteirinha e vestido de alcinha, já me sentia uma turista visitando o Caribe. Peguei um City Tour e fui de ônibus conhecer o castelo de San Felipe, construído pelos espanhóis em 1630, e um bairro com construções modernas, chamado de Bocagrande, onde ficam os hotéis de luxo e os shopping-centers. Também uma creperia onde comi um Crepe Suzete divino.
A cidade tem um desenho bastante irregular e uma grande diversidade de paisagens que a tornam muito atraente. Bocagrande, era uma ilha e foi anexada artificialmente ao continente, hoje é o bairro nobre da cidade. Contornando a "ilha" encontramos uma grande lagoa e, numa baía ao leste, um grande Porto. 




Mas, é na arquitetura colonial que está seu charme e nas muralhas que cercam a cidade antiga, onde muitos turista vão para admirar o pôr do sol, sua grande beleza. É realmente uma cidade encantadora.



Embora a cidade esteja à beira mar não há muita praia e a maioria dos turistas vão para as ilhas próximas, com praias de areias brancas e mar cristalino. 
No início, podemos achar a cidade um pouco caótica porque há muitos vendedores ambulantes pelas calçadas, mas é relativamente limpa e, creio que é bastante segura. Vê-se muitos policiais pelas ruas do centro. 




29/12/2018
Meu hotel fica em Marbela, fora do centro histórico e, quando fui me informar sobre ônibus me disseram que não havia para o centro e que deveria ir de Coletivo, que é um táxi que vai pegando passageiros pelo caminho. No Marrocos peguei um táxi igual a estes porque não tinha outro. Mas... como custavam somente 2 mil pesos, ou seja, 2 reais, o que é muito barato, resolvi arriscar e achei muito divertido. Isto é... quando não vão 3 pessoas sentadas atrás. Eram geralmente, passageiras mulheres e, como as colombianas são muito falantes ia conversando muito e aproveitava para informar-me sobre a cidade, a vida no país, etc. Os colombianos são em geral bastante simpáticos e acolhedores com os turistas, na maioria, sul-americanos (peruanos e chilenos, americanos do Norte e europeus. Não há muitos brasileiros ou menos do que imaginei encontrar.
Os nativos tem uma característica bem marcante: em geral tem a pele escura e os cabelos são pretos e lisos, numa mistura do índio com o negro e o europeu. São muito alegres e extrovertidos. Tudo aqui é muito colorido, como as sacadas das casas muito cheias de flores.



A comida, como já imaginava, é às vezes um pouco apimentada mas sem muita variedade nos restaurantes mais populares.
Um dos passeios tradicionais que há por aqui é o Rumba Em Chiva, com muito rum e música caribenha, que preferi não arriscar.


Além dos lampiões nas fachadas das casas, as ruas são iluminadas com lâmpadas chinesas - decoração que imagino seja ainda a do Natal - que à noite a dão um charme a mais a cidade.  





sábado, 27 de outubro de 2018

SÃO PAULO NÃO PODE PARAR

Ufa! Mas cansa! Hoje não poderia mais morar em em uma uma cidade com 13 mi de habitantes. Depois de morar muitos anos a beira-mar tornei-me indolente, preguiçosa e este ritmo frenético não combina mais comigo. Não gosto de barulho - musica alta, então, nem pensar - ou mesmo, multidões.
Vim a SP para a MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA, para ficar no escuro dos cinemas, em total comunhão com 7a Arte, longe do agito desta grande metrópole. 
Assisti 2 filmes muito bons: Yomeddine, um filme do Egito e  O Ingrediente, da Macedônia, e outros não muito bons, como Malila, da Tailândia e Guerra Fria, da Polônia mas, que recebeu um premio em Cannes. Para mim mais um filme sobre amores impossíveis, neste caso sob pano de fundo da Cortina de Ferro.
Porém não poderia deixar de conhecer a JAPAN HOUSE, na Paulista, nem ir a CASA DAS ROSAS onde tem um restaurante e café muito bom, nem a LIVRARIA CULTURA, no Conjunto Nacional, onde encontrei uma terapeuta musical de Floripa que havia embarcado no mesmo vôo que o meu e tomamos um café.  
Também não poderia deixar de ir, na sexta, com minha amiga Célia, que mora em Sampa, na OSCAR FREIRE, que continua sendo o melhor lugar para se tomar um café e mesmo fazer algumas compras. 
E, sábado fomos a PRAÇA BENEDITO CALIXTO e, depois, almoçar no Beco dos Macacos, para meu desgosto pois detestei a feijoada e o restaurante. No domingo fomos ver a BIENAL e a exposição de Ai Wei Wei. 


Voltamos para o centro e eu a levei a CASA DA DONA ONÇA, no Edifício Copam. Comida maravilhosa. Também na Sé fica o Hot Pork, onde fazem um cachorro quente com pão caseiro também divino e disseram-me que a Casa do Porco, do mesmo proprietário também é muito bom. 
Próximo dali, na Praça da República está também o restaurante Cabaré CASA DA FRANCISCA, com uma comida também maravilhosa porém, não tem refrigerante, só refrescos feito no local ou cerveja.


À noite, fomos Celia e eu, ao Shopping Pátio Batel onde fizemos um lanche no CAFÉ CRISTALLO, o melhor da cidade e depois seguimos á pé para o TEATRO ANCHIETA assistir uma peça do Antunes Filho que, confesso, pouco entendi.
Na segunda fui a Liberdade fazer umas compras e na terça, antes de retornar a Floripa ainda voltei para almoçar na Casa da Francisca.
Para quem só queria ficar na paz das salas de cinema, até que andei bastante...mas como ficar parada em SP?

ROTEIRO:
1.    Liberdade
2.    Centro:
     Casa da Dona Onça, Edificio Copam, metro República
     Hot Pork, República
     A Casa do Porco Bar
     Casa de Francisca, rua Direita, metro Sé
3.    Ibirapuera
      Bienal
             Ai Wei Wei
       4.    Pinheiros:
     Pça Benedito Calixto
     Beco dos Macacos
5.    Paulista:
     Japan House
     Casa das Rosas
            Cinemas
            Livraria Cultura
6.    Jardins:
     Oscar Freire lojas
     Oscar Freire cafés
7.    Perdizes:
     Teatro Anchieta
            Pátio Higienópolis


segunda-feira, 11 de junho de 2018

SE CALHAR* VOLTO ANO QUE VEM

11 de junho de 2018
(*) "se calhar" é uma expreessão bastante usada pelos portugueses, indicando "se der" ou se "puder".


Eis que aproxima-se o dia que terei que voltar ao Brasil. Tivesse tempo e dinheiro, iria para outro lugar onde fizesse calor. Nesses 15 dias que fiquei em Portugal só fez frio e choveu e sinto que preciso de um pouco de sol mas, infelizmente, no Brasil, agora é início de inverno
Se calhar, quando voltar no ano que vem, será no verão e não mais na primavera. 
  
Antes de voltar ao Brasil precisava ir à Loja do Cidadão buscar meu novo Cartão do Cidadão com o NIF e número do Seguro Social. Graças a gentileza da Maria Eduarda, a filha do Capitão, que cedeu seu endereço consegui minha inscrição fiscal e número de Utente, que é como chamam os pacientes do sistema público de saúde.
Fui as 9 horas da manhã porque teria que entrar em uma fila imensa para pegar a senha e ainda esperar para ser atendida no final da tarde - vejam que não é só no Brasil! 

No caminho encontrei uma brasileira meio perdida e, enquanto esperávamos na fila, contou-me que queria fazer o NIF. Expliquei-lhe que, como ela não tinha cidadania portuguesa, precisaria levar uma pessoa que atestasse sua idoneidade e disse que faria isto por ela depois de pegar o meu novo cartão. 
De início não acreditou mas falei que passara por uma situação parecida e também fora ajudada - sentia que estava retribuindo uma boa ação com outra. 
Depois de tudo resolvido, já 4 da tarde, fomos tomar um café na Livraria Beltrand. Pediu então para tirarmos um self para mandar para a mãe, que mora em Maceió, e estava ansiosa para saber se tinha dado tudo certo - a filha, Natália, havia arrumado um emprego em um Hostel, o 4U e precisava muito do NIF. 

quarta-feira, 6 de junho de 2018

GUIMARÃES

06 de junho de 2018
Peguei um autocar em Vila Real e em 1 hora e meia estava em Guimarães. 
A cidade é quase tão pequena quanto Vila Real. Guimarães tem 54 mil habitantes e seu centro histórico é considerado Patrimônio cultural da Humanidade. Foi estabelecida como sede do Condado Portucalense por D. Henrique em 1128 até, mais tarde ser transferida para Coimbra. Foi também a cidade onde nasceu D.Afonso Henriques.
Esta historicamente associada à nacionalidade e a identidade portuguesa e foi palco da batalha de Mamede que levaram a independência e ao nascimento da Nação.       
             



 
  






07 de maio de 2018
Continuou chuviscando e munida de sombrinha fui conhecer o castelo e o Paço do Duque de Bragança. No caminho o Jardim do Largo da República do Brasil (foto abaixo). 






















A tarde voltei ao centro histórico para almoçar. Segui a indicação do meu sobrinho e procurei um restaurante que tivesse o selo do TripAdvisor. Fui ao Solar do Arco e, como sempre deu certo. Ao lado do restaurante havia uma doceria, a Divina Gula com doces conventuais que levei para o hotel.
  

Volto amanhã cedo para Lisboa. Vou com o comboio Regional até o Porto e lá pego o Alfa Pendular até Lisboa.