sexta-feira, 30 de junho de 2017

A IMAGEM QUE O BRASIL VENDE PARA O MUNDO

O comentário mais frequente, quando digo que sou brasileira, é que o Brasil é um país muito bonito mas que, infelizmente, tem muita corrupção e violência. 
E, outro dia conversava com a garota enquanto fazia hora para um passeio de barco. Ela me disse que fazia psicologia e no ano que vem iria ao Brasil fazer um trabalho com crianças carentes. Contou, também, que a família e os amigos estavam muito preocupados, achavam que ela não voltaria viva, que não poderia sair sozinha na rua e outros absurdos.

O que é lamentável é que são os próprios brasileiros que vendem esta imagem de violência que é também explorada pela mídia, que busca de audiência. E pior, é um dos assuntos preferidos da classe média, que gosta de se colocar como vítimas desta violência, num comportamento que Freud chama de "denegação".

Explico: é somente a classe média e alta que tem este discurso, o mesmo não se ouve na classe pobre, sendo que é ela a maior vítima. Se existem balas perdidas é dentro das favelas, assim como assaltos e roubos são muito mais frequentes nos bairros mais carentes, onde não há segurança. É também nas ruas de comércio popular onde há mais roubos, assim como é dentro dos ônibus onde ocorrem com mais frequência os assaltos. 
Estatisticamente, para cada pessoa da classe média ou alta vítima de violência, temos 13 pobres que são roubados, assaltados ou mesmo mortos por bandidos.

O europeu, ao comentar que no Brasil há muita violência, deixa de reconhecer que aqui na Europa ela também existe. Uma amiga brasileira que mora na Suécia contou-me que sempre que vai sair de férias precisa deixar alguém cuidando do seu apartamento. Contou que por duas vezes, durante suas ausências, fizeram uma "limpa" nele. Surpresa, exclamei: "Na Suécia?!" 
Ocorre que na Europa, com esta multidão de imigrantes, muitos não conseguem emprego e acabam na delinquência.
Em Paris Existem bairros que são muito mais violentos do que as favelas do Rio. Assim como em Lisboa também tem favelas que são igualmente violentas como pude ver em uma matéria na TV sobre a prisão de um traficante.
Mas é muito raro ver estas notícias nas TVs ou nos jornais. É como se não existissem. Ao contrário da mídia do Brasil, principalmente da TV, que explora a exaustão este tipo de noticia.

À garota que vai para o Brasil expliquei que em locais mais carentes, onde tem muita gente desocupada, envolvimento com drogas, haverá sim a probabilidade dela sofrer um atentado mas, que não era algo generalizado. Ou mesmo, se ela andar em Copacabana vestida de turista também poderá ser roubada. Contei que ando só no RJ e jamais, lá ou em qualquer outro lugar, fui assaltada ou roubada. E o RJ está em 16o lugar no índice de violência, atrás do Amapá, ou seja, da região norte e nordeste. 

Incomoda-me que sejam os próprios brasileiros que vendem esta imagem do país. Que seja a classe media que, ao não assumir sua culpa em relação a população carente e, por um ato de denegação (mecanismo de defesa que leva o indivíduo a negar um fato, invertendo-o) coloque-se na posição de vítima, quando as maiores vítimas estão na classe pobre. 

Um exemplo disto é o sujeito que fecha rapidamente a janela do carro quando aproxima-se uma criança carente, vendendo bala ou pedindo um dinheiro. Praticando um ato de extrema violência contra uma criança em situação de vulnerabilidade social.         
 

quinta-feira, 29 de junho de 2017

CENAS URBANAS DE LISBOA E OUTRO BAR MUITO GIRO


Dom Sebastião esta de volta? Não...É só um grupo de pessoas divulgando o Festival de Almada, que inicia neste final de semana.



Na foto abaixo uma cena multicultural das ruas de Lisboa. Angolanos ou Cabo verdianos.


Abaixo vemos fotos do Bar Palácio Chiado, um dos mais bonitos de Lisboa. Possui 5 ambientes, todos muito giro. O melhor é que não é caro. Paguei 16,90 euros, incluindo taxa, por uma porção de bolinhos de bacalhau e uma Margarita (teria direito a mais uma margarita). 







OCEANÁRIO

 A ponte Vasco da Gama é a maior da Europa, possui 17,3 km de comprimento, e é a 9a maior do mundo. Liga Montijo e Lisboa à Alcochete e Sacavém. 
A Öresund, que achei que era a maior de todas, não está nem entre as 10 maiores. Passei pela  Öresund quando fui de trem da Dinamarca para a Suécia.


Na foto abaixo, o Oceanário, bela obra de um arquiteto americano, Peter Chermayeff. Contem uma extensa coleção de espécies de peixes, aves, mamíferos e plantas do Atlântico Norte, Pacífico e Índico. Foi construído para a exposição mundial do século XX, assim como toda a área do Parque das Nações. É a parte moderna de Lisboa e fica distante do centro, já perto do aeroporto. 
No Parque das Nações esta também a Gare do Oriente, uma obra do Santiago Calatrava, de quem não sou muito fã. O mesmo arquiteto espanhol que fez o Museu do Futuro no RJ.
Ontem passei a tarde no Oceanário, foi fantástico e muito relaxante. 















Abaixo o pinguim se exibe para os turistas, fazendo piruetas debaixo d'água.





segunda-feira, 26 de junho de 2017

O CEU DE LISBOA

NOTA:
Cheguei dia 01 deste mês de junho e, somente dia 17 à noite deu uma chuva, de uma hora e meia, com raios que provocaram o incêndio na região de Coimbra e que durou quase uma semana, matando 64 pessoas. Teve como causa a falta de chuvas, o reflorestamento com pinus elliottii e os ventos que ajudaram a espalharam o fogo. 
Apesar da tragédia no centro do país, não posso deixar de achar maravilhoso olhar todo dia para este céu azul, sem uma nuvem - venho de um país sub-tropical, onde chove dia sim e no outro também. 

Foi somente neste ultimo sábado, dia 24, que o tempo mudou e, desde então tem estado nublado, com leves chuviscos durante o dia. Espero, no entanto, que não dure muito e o sol reapareça para voltar ao Cais de Sodré, lá ficar tomando sorvete e admirando a luz que só existe aqui em Lisboa, que torna esta cidade tão mágica. Também não canso de admirar o Tejo, rio que ao tingir suas água de azul, finge-se de mar.    



Hoje, dia 27 de junho, fui ao The Insólito, um rooftop no topo do The Independente Hostel & Suítes, no Bairro Alto, um dos must go do momento segundo a lista enviada pelo Beto. Fui fazer um happy hours e constatei que o visual de lá é realmente muito giro.







domingo, 25 de junho de 2017

ARRAIAL EM ALFAMA

Hoje o dia amanheceu nublado. Queria ir a Alfama mas a noite não estava das mais bonitas - o visual lá de cima é muito bonito mas o céu precisa estar limpo e estrelado - mas, como era o último dia para ir ao Arraial, fui assim mesmo.   
Dizem que Portugal não é Portugal sem os santos e as festas populares. E Alfama tem as melhores, o Arraial de Santo Antonio e o de São João, este no dia 24 de junho.
Encontrei o bairro todo decorado com bandeirinhas coloridas, balões, tudo muito colorido, com bailes no meio das ruas e muita música portuguesa, além de fogos de artifício e – o melhor de tudo – as famosas sardinhas na brasa.

Para subir Alfama só indo de táxi, tuk tuk ou bondinho. Optei pelo bondinho, que aqui chamam de elétrico pois, este último além de ser mais barato é mais simpático, como veem na foto abaixo. 


Abaixo o famoso tuk tuk.

Arrisquei experimentar um autêntico chouriço mas, não é, nem de longe, parecido com o do Madero, ou mesmo os da praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis. Depois, ainda, comi um arroz doce, este sim delicioso. A dieta? Pois pois...esta já ficou para segunda-feira.



O gesto é porque mostro que estou vestida a caráter. Uma caipira fashion, segundo o Beto, respondendo a um whatsApp que enviei, by Benetton.


Infelizmente o céu estava um breu e só dava para ver, no alto, o castelo de São Jorge iluminado e, mais abaixo, a ponte.



DE VOLTA A LISBOA

Coloquei uma moedinha de 50 cents e subi na balança. "Oh, my god, engordei" exclamei com tristeza. Como não emagreci com tantas andanças por estas ladeiras, tanto sobe e desce nas estações de metro, como posso ter engordado? Pensei. Mas a culpa é dos doces portugueses que são irresistíveis, como vocês sabem. 
Foram as passadas na Mantegueria da Praça Camões para comer, não um mas, três pastéis de Belém - não dá para comer só um, sorry! E ainda os sorvetes, irrecusáveis também nestes dias de calor infernal - 45 graus à sombra. E, como não passar na Praça do Comércio para tomar aquele sorvete de figos. Não tinha sorvete melhor que aquele. Uso o verbo no passado porque, segundo o garçom, não terá mais, foi interrompido o fornecimento. 😭
Menos mal, porque daqui pra frente, tentarei entrar em uma dieta de água e uma algumas folhinhas de alface...rsrsrs. 
Semana passada li no jornal local que os brasileiros lideram o ranking de imigração, fora da UE, em seguida vem os cabo verdense. Tem me chamado a atenção o número de imigrantes da África que encontro nos metrôs e nas ruas do centro - são trabalhadores, estudantes, alegres, educados e bem vestidos. Dão um colorido bonito a paisagem. É a diversidade.  Entre os turistas, a maioria é de espanhóis e franceses, depois vem os ingleses e alemães. Os brasileiros creio que vem em quarto lugar.  

Conversando com uma portuguesa, a dona da mercearia, percebi que ela usava muito a expressão "nós, os brancos". E o jornal de hoje traz uma estatística com a mesma divisão entre os brancos e outras etnias, como a asiática, etc. O que não está incorreta, pois brancos são os eurodescendentes ou caucasianos, mas não a usamos desta forma, daí o meu estranhamento. Se você usa a expressão "branco", tem que dizer também, amarelo, pardo, etc. 
Minha xará angolana diz que sofre muita discriminação. Para Anna, a italiana, e a Célia, que já morou aqui em Lisboa, os portugueses são muito racistas. Acho bom eu não pegar muito sol ou começar a usar bloqueador solar!  

quinta-feira, 22 de junho de 2017

CIDADE DO PORTO

20/06/2017
Havia conseguido uma passagem low cost por 6 euros para o Porto e, só por isto vim de avião, gosto mais de viajar de trem. Mas se soubesse a chatice que seria este voo, não teria comemorado tanto os 6 euros. Antes de embarcar recebi um e-mail dizendo que teria que fazer o check in on-line até duas horas antes ou pagar uma taxa de 50 euros. Como não acertei fazer cheguei duas horas mais cedo e fui ao balcão da Ryanair pedir ajuda e disseram que é problema do passageiro. Jesus, o que faço eu que sou analógica?!! 
Depois ainda teve a chatice de ter de passar pela vistoria do aeroporto. Como ficaria só dois dias trouxe somente uma mochila e, passava pela vistoria quando vi que um guarda sacudindo ela. Discuti com ele e em determinado momento disse que ele era um "chato", por sorte acho que ele não escutou ou entendeu, caso contrário, acho que estaria agora bastante arrependida.

Esta, definitivamente não foi uma viagem das mais felizes e valeu só para dizer que conheço a cidade porque nem a achei bonita, as fachadas dos edifícios são muito mal conservadas, com exceção da Praça da Liberdade onde vemos bonitos prédios em estilo clássico. Além destes encontrei também alguns prédios em estilo Art Déco que seriam bem interessantes se não houvesse tanta mistura de estilos. 




E, com exceção da Estação São Bento, local de um antigo convento, que possui um belo interior de azulejos retratando cenas histórias da cidade. Esta sim, é belíssima, os demais prédios públicos parecem mal conservados.






Também a arquitetura moderna não possui um padrão estético e falta harmonia com o entorno. 



Percebe-se que não teve um urbanista que se preocupasse com a paisagem nem arquitetos que criassem mais espaços abertos e calçadas mais largas. Além de mais espaços públicos de lazer, mais jardins onde as pessoas pudessem deitar na grama ou passear com seus cachorros. Também locais de encontro que não seja só as mesas dos bares e restaurantes. O lugar mais parecido com isto é a Praia de Matosinhos que, no entanto, fica longe do centro. Gosto de cidades que são feitas para as pessoas, que convida você a flanar pelas ruas e  que são agradáveis ao olhar. 




A região mais frequentada pelos turistas é o Cais da Ribeira, com seus bares e restaurantes a beira do Douro. Um local bastante agradável para um happy hour.







Com exceção do transporte público que é bom, no restante parece-se mais com uma cidade da América do Sul, com Salvador, do que com a Europa. Mas justiça seja feita, os moradores são simpáticos e nisto parecem-se também com os brasileiros: na afabilidade e acolhimento dos turistas.






quinta-feira, 15 de junho de 2017

LISBOA - FASE DOIS

19/06/2017
"Vais a encontrar numa grande superfície" respondeu a portuguesa da mercearia quando perguntei se encontraria o produto que procurava em outro estabelecimento. Que diabo ela esta dizendo? Pensei. Porque não é só o sotaque, nem o vocabulário que são diferentes, mas também a construção das frases que muitas vezes tornam bastante difícil compreender o que falam. Perguntei se referia-se a um supermercado, também não era isto que queria dizer. Apesar das explicações, que só serviram para confundir-me mais, desisti e voltei para casa matutando onde poderia encontrar o tal produto.     

NOTA:
Recebi um whats do Brasil perguntando sobre o incêndio em Portugal e só então fiquei sabendo que na região de Leiria, perto de Coimbra estava ocorrendo um grande incêndio com 61 mortes, até então contabilizadas. O grande calor que faz no verão, a falta de chuvas e o solo normalmente árido provocam frequentes incêndios, embora não desta magnitude. 
Por sorte a cidade do Porto, mais ao norte, para onde vou amanhã, fica distante.


18/06/2017
Sexta fui ao um Centro de Saúde em busca de uma receita para uma medicação que tomo para um problema no quadril. Medicação que no Brasil, ao contrário de Portugal, não necessita de receita médica. O atendimento foi bom e o centro de saúde possui excelentes instalações. Só não consegui o encaminhamento para um exame, um Doppler que preciso enviar para meu neurologista no Brasil.
Informaram-me que para tanto teria que estar inscrita no sistema de saúde deles e também ser residente no país. Vou me informar e talvez me inscrever como residente. Mas já me disseram que os exame pelo sistema público demoram muito e que muitas vezes tem-se que optar pelo sistema privado.

Sábado fui ao Cais de Sodré. Vesti um biquíni por baixo da roupa e lá fiquei numa das espreguiçadeiras, o dia todo, lendo e tomando sol. Mais tarde fiquei sabendo que a temperatura, em alguns pontos da cidade, chegou à 45 graus. Em Sodré havia uma brisa do rio, a dificuldade foi a noite, para dormir, sem ar-condicionado, que aqui não existe. 
Hoje resolvi flanar pelas ruas dos bairros da Bica e Lapa. Flanar talvez não seja a palavra certa porque são ladeiras que exigem um bocado de esforço físico.

No Mirador de Santa Catarina encontrei a escultura de Adamastor, personagem de Os Lusíadas - gigante que ameaçava os navegantes e é o símbolo da superação dos navegantes portugueses. Referido também por Fernando Pessoa em O Mostrengo. É figura importante no  imaginário português.













Diferente da Bica (acima) que é um bairro pobre, a Lapa, onde estão as embaixadas dos USA e Suíça, é a parte rica da cidade. A arquitetura é a mesma, e, a primeira vista, só percebe-se pela conservação dos prédios e no fato de que são residências unifamiliares.  



Abaixo, um genuíno português, no seu terno de linho branco e chapéu Panamá, saindo para passear num domingo de verão. Mas já ligado à era digital, deve estar mandando um whats para a rapariga que está a lhe esperar.  




Na Lapa fica o Museu Nacional de Arte Antiga, cujo restaurante tem um jardim
muito agradável, onde almocei.  



No interior, o Museu  tem bonitos espaços, muito amplos e claros.



E tem também um belo e rico acervo de cerâmica oriental, de presépios e de ourivesaria.





Na volta para casa conheci uma portuguesa, natural de Açores e disse-lhe que minha família tinha lá sua origem. Ela então falou que na ilha de São Miguel há muitos Arrudas. O que me deixou tentada a ir até lá para conhecer minhas origens. A portuguesa, que disse se chamar Fátima, mora em Setúbal e foi muito simpática. Deu-me o telefone para quando eu for lá tomarmos um gelado. Vi que gostava muito de literatura porque mostrou-me os livros que havia adquirido no museu e aproveitei para dizer que estava lendo Lobo Antunes, escritor que não aprecia muito. Ficou de me enviar uma lista de novos autores portugueses.  


NOTA:
Este blog é uma obra em aberto e os textos já publicado poderão ser modificados. Muitas vezes ao reler acabo alterando uma parte de um texto, retirando ou acrescentando algo e mesmo colocando uma uma nova foto.  

15/06/2017
Hoje começo uma nova fase aqui em Lisboa. Mudei de endereço e vou começar a fazer uma nova programação também. Ana (Marrocos) deu-me umas dicas de cinemas de arte; também gostaria de ir a algum concertos ou ópera. Acho também que está na hora de pensar em ir a uma praia - ontem a TV alertou para temperatura em torno de 40 graus nos próximos dias. 

Tenho comprado o Diário de Notícias que ontem trouxe uma matéria sobre a política no Brasil. O título era "O Brasil esta nas Mãos de Cinco Homens Bomba". Citava o Eduardo Cunha, Funaro, Rocha Loures, Palocci e Mantega e completava que que caso estes façam delação premiada, Temer e Lula ficarão em uma situação bem difícil. Tudo está difícil no Brasil! 

Mas, o mais interessante foi a notícia que foi aberto concurso para o STF daqui. Vejam bem: concurso. E um concurso rigorosíssimo onde são avaliados por uma banca formada pela elite da elite dos juristas, presidido pelo presidente do STJ. Inclui prova oral, escrita, avaliação de curriculum, trabalhos publicados, alegações em tribunais e também pelo prestígio profissional. É também exigido "isenção e dignidade de conduta, serenidade e reserva com que exerce a função". Como veem, a maioria dos nossos ministros seriam reprovados. Dá para ficar com inveja. Ah, e eles ganham não mais do que 22 mil 521 reais brutos ou 6.129 euros. E não tem esta de carro oficial e outras mordomias.    



Na foto abaixo minha xará angolana, Beatriz, que arrumava meu quarto e conseguiu uma estante para colocar minhas coisas.  


Abaixo a nova moradia, em Rato. Apesar do nome não é nenhum beco imundo, pelo contrário, fica em uma área nobre da cidade. É bem simpática como podem ver pelas fotos abaixo. E o quarto tem até uma sacadinha.





O apartamento fica há duas quadras do Jardim Botânico, que infelizmente esta fechado para reforma. Abaixo uma bela fachada na minha rua, a rua da Imprensa Nacional.