sábado, 14 de dezembro de 2019

SANTIAGO DO CHILE

Havia planejado ir para a Africa com a agência Rotas do Vento, de Portugal. A mesma que fui para o Marrocos e Indochina. Começaria pela Africa do Sul, depois Botswana, Zambia, Zimbabwe, Malawi e Moçambique.  Porém, tive que desistir porque Moçambique e Zimbabwe passou por um ciclone que destruiu a maior partes destes países e deixou um surto de malária e tifo e ataques guerrilheiros.  
Achei muito arriscado e resolvi procurar um lugar para ir, aqui mesmo na America do Sul. Acabei escolhendo o Chile mesmo sabendo que estava havendo manifestações de rua contra o governo. Mas acreditei que não durariam muito, afinal a viagem seria só dali há 2 meses. O que acabou não acontecendo e as manifestações foram ficando mais violentas. 

Penso que me livrei de uma malária mas corro o risco de voltar com um tapa olho (as forças de segurança no Chile já deixaram mais de 200 pessoas cegas pelo uso de balas de borracha).
Meu primo Beto enviou-me o endereço de um blog onde alguns brasileiros que estão no país ou que planejam viajar para lá trocam informações. Entrei em contato na esperança de que me ajudassem a decidir se cancelaria ou não a viagem e tem sido muito interessante. 
Chama-se VIAJE NA VIAGEM, viajenaviagem.com. Também venho acompanhando diariamente as notícias pelo jornal "El País" do Chile.
Na verdade tentei cancelar a viagem mas a empresa não aceitou estornar o valor pago pela passagem e estou tendo que encarar a aventura.
Abaixo estão copia da troca de mensagens com o pessoal do blog.



27 de dezembro de 2019

Cheguei dia 27 à Santiago do Chile e fiz o translado para o aeroporto com um casal bastante jovem de Londrina, PR que havia contratado uma Van da empresa Vem me Buscar. Eles ficaram em um hotel próximo à Praça Itália, para onde se dirigiam alguns manifestantes. Ao ver que seu hotel estava com a faxada pichada, Fábio virou-se para sua companheiro e comentou: "dá para desistir" e senti pena deles. Pensei também como foi bom ser bastante atenta a localização do hotel. 
Meu hotel ficava em Las Condes, um bairro nobre bastante tranquilo. Ficava também perto do shopping Costanera, o que foi ótimo porque precisei resolver um problema com o celular e havia uma loja da Claro, uma das operadora do país.
No dia seguinte fui ao centro e pude observar que estava muito pichado, com tapumes na fachada das lojas e também com blindados do exército nas ruas. 
Daqui à 3 dias será réveillon e já estou sabendo que as comemorações serão somente em ambientes fechados e fogos de artifícios serão proibidos porque são usados pelos manifestantes contra a polícia. 

Nas fotos abaixo esta o mercado municipal que tem projeto estrutural do engenheiro francês Gustave Eiffel. Embora tenha uma bonita arquitetura, o fedor de peixe é muito forte.


Abaixo fotos do bonito bairro Paris-Londres antes das pichações e depredações causadas pelos manifestantes. 



E, abaixo, fotos da Cordilheira dos Andes, vista da cobertura do Hotel El Bosque Ebro, em Las Condes, onde me hospedei. Embora seja um 5 estrelas não fazia jus a classificação porque o café da manhã era muito pobre - além de que a cozinha no Chile é muito sem tempero - as toalhas nunca viram um amaciante na vida. 

Além das vias e calçadas serem largas e muito arborizadas, eles tem uma bela arquitetura moderna, com muito uso de vidro e também tijolo a vista, tudo com muita harmonia e homogeneidade nas suas linhas.

 



Conheci um grupo de paulistas, 2 engenheiros, um médico, uma pedagoga, uma psiquiatra e outra que não sei a profissão, que me convidaram para fazer um passeio pelas vinícolas. Acabamos indo também a Valparaíso e Vina Del Mar. 
Valparaíso por ser um porto, era uma cidade muito feia e Vina mais bonitinha porém nada de especial. 
Meus companheiros de passeio eram 3 casais muito muito simpáticos, como dá para ver nas fotos abaixo.   



Fomos a duas vinícolas, todas muito bonitas, com belos jardins e bons restaurantes. Ns  Casa El Bosque, das fotos abaixo, foi onde ainda comi melhor no Chile. Pedi um bacalhau que estava bastante razoável. 






A foto abaixo é de outro restaurante da Casa El Bosque, que estava fechado, onde paramos para admirar a paisagem.






segunda-feira, 19 de agosto de 2019

LONDRES 3

27 de agosto de 2019
Ontem voltei à Oxford para visitar a Bodleiana Library porque não ocorreu quando fui com o onibus de turismo, frustrando minhas expectativas. Peguei um metro em Earls Court até Paddington e de lá um trem até Oxford. 

 Ao lado da Torre do Relógio encontrei um café de um brasileiro que serve arroz, feijão com uma bela picanha. Onde também tomei o melhor café da viagem. 
  


Os prédios abaixo fazem parte do complexo da universidade. Chamada de ponte do suspiros pela semelhança com a de Veneza. Mais abaixo esta parte da biblioteca (não podia tirar fotos e só consegui pegar uma pequena parte) da universidade chamada de Bodleiana Library, que possue um acervo de 12 mi de publicações, em tamanho só esta abaixo da biblioteca britânica. 





Num beco escondido próximo ao prédio da biblioteca esta a mais antiga taverna da cidade, a The Turf Tavern que data de 1381. É um lugar muito agradável e tudo muito saboroso além de um atendimento muito simpático.






26 de agosto de 2019
Me preparava para pegar um trem para Oxford quando descobri que hoje é summer bank holiday, ou seja é feriado e a biblioteca que gostaria de conhecer pode não abrir hoje. 
Só me resta trocar a programação de segunda pela de terça que era ir a uma lavanderia automática e, a tarde ainda poderei ir ao Palácio de Buckingham onde tem uma exposição sobre a rainha Victoria ou, se estiver fechada por causa do feriado, ir a Covent Garden, que gosto muito.   
Nestes últimos dias londrinos, com muito sol  e um calor de 28 graus bastante agradável, tenho feito compras, não muitas, porque não já não cabe muito mais nada na mala isto que já paguei 134 reais, o que dá uns 30 euros, para levar uma mala de porão de 20kg. 
Pela ordem das fotos abaixo: a primeira é de Piccadilly Circus onde fica a Regent Street e a loja Anthropologie, a minha preferida em Londres, onde comprei um vestido bem no estilo inglês.
A foto mais abaixo, a direita, é de Portobello Road Market onde comprei uma camiseta para dar de presente e a foto da esquerda é da loja Harrods onde fui comprar uma meia elástica, para prevenir embolia em viagens aéreas muito longas. Não estivesse tão cansada ficaria passeando pelos corredores, admirando aquelas belas roupas, bolsa, sapatos, joias de grifes, todas maravilhosas mas nada que custasse menos de 500 libras.
Só mesmo para quem tem petrodólares, como as árabes, que eram a maioria das mulheres que circulavam, e não só circulando, mas comprando. Ai, que inveja! Dos petrodólares, bem entendido...não das burcas! 






















Já tinha ficado na história a água mineral mais cara agora tenho uma salada que comi em Covent Garden por 21 libras ou seja, 107 reais.
Antes de ir ao Covent Garden, tentei ver uma exposição no Palácio de Buckingham mas, como era feriado, a fila estava imensa. Desisti e atravessei o Green Park em direção a estação de metro.





















22 de agosto de 2019
Pensei em pegar um trem para Oxford e Cambridge mas quando vi que tinha um tour para Oxford e Cambridge optei pelo que achei que seria mais prático, ir com um ônibus de turismo mas que acabou sendo muito cansativo. Andar com um grupo grande de pessoas implica em ter que esperar por alguém que anda mais devagar e a submeter-se a logístico do guia, que não era nada carismático. Dizia que era bilíngue por isto misturava o inglês com o espanhol que forma que não se entendia nada. Nos ofereceram um lanche muito sem vergonha, que não consegui comer. 
Sentou do meu lado uma argentina, muito simpática, que tem casa em Bombinhas e trocamos whatsApp para quando ela for ao Brasil.










 

Conhecemos só a capela da universidade e junto a ela tinha havia uma encantadora vila onde comprei mais um boné para o meu pai, caso aquele que enviei pelos Correios não chegue. Tínhamos que ficar desviando dos ciclistas, com cara de estudantes não muito simpáticos a invasão dos turistas, que passavam "voando" por nós. 
Mas esta proximidade da universidade com a comunidade local e turistas me agrada muito e penso que todas elas deveriam ser assim.
Só não consigo imaginar o que os turistas iriam ver na UFSC ou na UNIVALE. 




Depois de Cambridge e 3 horas de estrada chegamos, finalmente à cidade de Oxônia onde fica a universidade de Oxford.
Oxford foi construída no século XII, bem mais antiga do que Cambridge, que é do séc. XIII. Novamente vimos tudo muito superficialmente e rapidamente e também não consegui ver a biblioteca Bodleiana ou Bodleian Library ou The Bod uma das mais antigas da Europa que só perde em tamanho para a British Library em Londres, o que desejava muito. Também não vimos o castelo que fica no centro.
Entre os famosos ex-alunos, destacam-se Oscar Wilde, Lewis Carrol, R.R. Tolkien, os politicos, Bill Clinton, Tony Blair, Margareth Thatcher, Indira Gandhi, Benazir Bhutto, etc.
No séc. XVII durante a 2a Guerra Civil inglesa a cidade foi sede da corte de carlos I.      
Possui 40 prédios espalhados pelo centro da cidade,  esta situada à margem do Tâmisa, com 134 mil habitantes, sendo maior que Cambridge. A cidade é muito simpática, com seus prédios medievais.
Pretendo retornar a Oxford de trem na segunda e poder ver tudo com mais calma. E ir ao The Turf Tavern, um pub do séc. XIII. 




Na foto abaixo a Christ  Church College, local que serviu de cenário para o filme Harry Portter.


  








Sempre encontro uma chinesa ou japonesa vestido de forma um tanto exótica.Enquanto que as japonesas criam personagens, as chinesas, e esta dever ser uma, todas parecem bonecas. .  



20 de agosto de 2019
Hoje fui a Regent Street, onde descobri uma loja que poderia dizer que é a minha preferida em Londres se não fosse os preços proibitivos, a ANTHROPOLOGIE. Tem o estilo que gosto mas por sorte não vi nenhum vestido que me perturbasse a ponto de desejar voltar lá e comprar.  A Regent é a rua das lojas de grifes. 
Paralela à Regent, em travessa da Great Malborough St, fica Carnaby St, hoje bem mais charmosa e comportada de quando a conheci em 1992, na época era muito alternativa, era a rua da geração Hippie.    




GERAÇÃO ALPHA
Na volta, no metrô fui surpreendida com esta cena fantástica. Provavelmente não demorará para que ele esteja entendendo mais de informática do eu entendo hoje.


HOTEL
Estou no Trebovir Hotel, um pouco mais a frente do hotel onde fiquei quando cheguei na Europa. Àquele tinha um péssimo wi-fi e, na segunda vez que aqui vim, fiquei em Bayswater mas também não gostei do bairro. Desta vez optei por voltar a Ealrs Court. O bairro tem muitas boas opções de cafés, restaurantes e serviços e fica próximo à Victoria Station, que faz a ligação com os aeroportos.
Meu quarto tem 6 m2, impossível ser menor, mas o colchão é de mola, os lençóis são brancos, o chuveiro é bom e o staff é simpático. 
Porém, o elevador está quebrado desde o dia que cheguei mas avisei que não subiria escadas - como o pés-direito aqui são muito alto e cada lance de escada vale por dois - obriguei-os a me colocarem em um quarto no térreo e dormi no primeiro dia em um quarto, que o funcionário disse que grande (não devia ter mais que 8 m2!!) e tive que mudar no dia para este que estou hoje e amanhã devo mudar novamente de quarto por causa do wi-fi, reclamei que o wi-fi estava oscilando muito.  




19 de agosto de 2019
Foi no jornal O Globo, que continuo lendo on-line mesmo durante as viagens no exterior ou talvez no Globo News, que assisto com frequência pelo iPhone, que fiquei sabendo que a embaixada do Brasil em Londres havia sido pichada por grupos de ativistas do meio ambiente e fui até lá ver.  
Segundo um funcionário da embaixada, tiveram bastante trabalho para tirar a tinta embora achem que a causa foi justa. Umas das esculturas da fachada (no nariz) ainda tem um resto de tinta vermelha e na rua em frente.
Chamou-me a atenção a beleza do prédio, que fica em uma área bastante nobre, em Trafalgar Square e comentei isto com o funcionário que contou-me que foi comprado por Lula pela "bagatela" de 38 mi libras.  




Nas fotos abaixo Trafalgar Square, sempre agitada e alegre, com turistas sentados nas escadas, músicos de rua e performers.




18 de agosto de 2019
ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE VIAGENS:

1. AS VANTAGENS DE SE VIAJAR SÓ
Tempos atrás escrevi um texto que chamei de "Viaje Só Sem Medo" onde fazia a apologia das viagens desacompanhadas, não direi solitárias porque nunca é. 
Dizia que, viajando só você faz mais interações com os lugares e as pessoas do local ou mesmo com gente de todos os lugares do mundo o que proporciona uma experiências muito mais ricas do que se estivéssemos viajando com um grupo. 
Viajar só permitirá a você fazer amigos em varias partes do mundo. Além de que você não precisa deixar de conhecer um determinado lugar porque a amiga com quem esta viajando  tem outros planos, também não precisa comer num restaurante que não é do seu agrado porque ela é vegetariana. Enfim, são muitos os motivos que me levam a defender quem quem viaja só. Mas, talvez, o mais importante de todos seja o de que você não estará arriscando a perder a amiga, pois em algum momento vocês irão de desentender visto que ocorrem muitos imprevistos que terão que ser resolvidos por duas cabeças que nem sempre pensam igual. 
Claro que não seria tão complicado se você estiver viajando com o namorado ou marido ou, mesmo uma irmã, com quem você já tem uma convivência diária. Também não estou falando de quem viaja através de uma agência onde tudo é programado e resolvido por ela e o grupo de pessoas é bem maior.

2. E AS DESVANTAGENS DE SE VIAJAR SEM UMA AGÊNCIA
Depois de mutias viagens só pelo mundo, descobri que também precisava escrever sobre as suas dificuldades e são muitas a começar pelos passageiros nos aeroportos, que começa já ao despachar a mala que excede o peso; na conferência de bagagem e a humilhação das malas abertas, dos shampoos e perfumes que vão para o "lixo"; nas longas esperas na sala de embarque; nas malas (em geral com 10kg ou mais até) que tem que ser carregadas escadas acima e no desconforto dos bancos da classe econômica. 
Depois, na chegada ao aeroporto de destino, a procura de um meio de translado até o hotel que, descobrimos, está com o elevador quebrado e o nosso quarto é no 4o andar. 
Enfim, existem muitos imprevistos e contratempos que ocorrem com quem viaja só... mas, que também ocorreriam se você viajasse acompanhada. E qual é a diferença então? 
Vou dar um exemplo contando o que se passou comigo e uma prima com quem viajava de Milão para Paris onde tínhamos alugado um apartamento. Fomos para a estação e chegando lá soubemos que havia uma greve e estes só sairiam dali a 6 horas, ou seja, bem depois do horário do check-in do apartamento. 
Minha prima insistiu que fossemos para o aeroporto e pegássemos um voo para Paris. Tentei convencê-la que não era muito sensato ir sem antes procurar uma agência para saber se haveria passagem. E precisávamos pegar o dinheiro da passagem de trem de volta. Eu consegui pegar o dinheiro da passagem de trem de volta e seguimos para o aeroporto. Claro que pagamos super caro pela passagem o que me fez chegar de mal humor em Paris. Penso que se estivesse só aguardaria o trem voltar a circular, o que ocorreria dali a algumas horas e embarcaria para Paris mesmo que chegasse atrasada.
Não perdi a amizade da prima porque havíamos feito um trato de que se brigássemos, iríamos fazer um jantar de reconciliação.

3. COMO A TECNOLOGIA AUXILIA OS VIAJANTES 
 Acredito também que a dificuldade de comunicação nos impediu de entrar em contato com o locatário. Teríamos que ter feito uma ligação interurbana de um telefone público e, como não falávamos o idioma, talvez não tivéssemos nos sentido capazes. Pois, mesmo pegando um voo para Paris, chegamos atrasadas e, como ao lado do apartamento, havia o restaurante de um amigo de um amigo do Brasil, fui até lá e pedi a ele para entrar em contato com o locatário.  
Você deve estar pensando porque não mandaram um whatsApp para o apartamento em Paris ou, porque não verificaram a disponibilidade e o preço das passagens de avião pela Internet, antes de seguir para o aeroporto? Acontece que isto foi em 2011 e, embora pareça muito recente,  não havia nada disto, nem whatsApp, nem aplicativos de cia aérea. E tudo era mais complicado. 
A maioria ainda viajava através de agências e, há não pouco tempo atrás, as passagens vinham numa capa dura, dentro de envelope. Hoje nem mais passagem existe e você tem que fazer tudo pela Internet, inclusive o check-in que não pode mais ser feito no balcão. 
Na minha primeira viagem ao exterior se ligava de telefone público para casa e ainda se enviava cartão postal para os amigos. Hoje temos WhatsApp, Google Maps, aplicativo para ônibus e táxi traduzidos para nosso  idioma e tudo ficou bem mais fácil.
Estava em Malta e lá não tem UBER mas somente BOLT, um aplicativo para táxi que você baixa no celular e ele já vem no teu idioma. Também o MOVIT, que usava no Rio para pegar ônibus, descobri que funciona em qualquer lugar do mundo assim como o Google Maps  que também serve para transportes públicos e funciona em qualquer país.
Voltando a prima, não só teríamos enviado um whatsApp, como comprado a passagem aérea por um aplicativo como e na chegada em Paris, teria acompanhado pelo WAZER o trajeto do motorista e táxi e não acharia que ele estava fora da caminho e mandado ele parar, o que nos obrigou a arrastar aquelas malas enormes por algumas quadras  
Hoje não mais se pergunta mais como chegar a tal lugar, ou que ônibus pegar. Não se pede mais informações porque elas já estão todas na tua mão, no teu celular. E basta ter um aparelho com uma conexão 4G. 
Compra-se uma passagem aérea pelo aplicativo de viagem; faz-se a reserva de hospedagem pelo Booking ou pela Aibnb. 
Ou seja, tudo ficou mais fácil ou, quase tudo, porque ainda falta um coisa - um bom tradutor. 
Infelizmente, ainda não inventaram um tradutor que realmente funcione. Porque não basta poder se locomover sem dificuldade, encontrar lugares,  é preciso também interagir com as pessoas. O que pode ser um grande problema se você não domina o idioma local ou o inglês - visto que quase todos os países falam inglês.  E um  problema maior ainda se você viaja só e tem que resolver os muitos imprevistos que surgem. 

Estou lendo "A Arte de Viajar", de Alain de Botton, um filósofo inglês, que publico aqui.