27/08

Havia planejado estar em contato frequente com namorado, amigos e parentes através do Skipe mas, infelismente não deu certo. Aqui o acesso a Internet é só através do CP da dona do apto e ela não possui Skipe.

A Internet é wi-fi mas ela esqueceu a senha, então disponibilizou seu aparelho que já está conectado. Só que o teclado aqui na França é bem diferente do nosso, onde era para ser a letra A fica o Q, etc., e dá um trabalho danado digitar nele.

Trouxe um Moden e comprei um chip mas não funcionou porque não é tri-band.

Lembro que na minha primeira viagem a Europa usava só papel e caneta e bastava ir ao correio e enviar. Verdade que demorava 15 dias para receberem e mais 15 dias para chegar a resposta.

Sempre que saio levo o Net e vou até o Quick, uma lanchonete ao lado do cine Gaumont – único local que achei que tem wi-fi – mas ninguém esta conectado aí no Brasil por causa do fuso horário porque são 5 horas de diferença.

Estou também sem celular; porque não funciona não sei, nem eles sabem me dizer. Ele é quadri-band, smarthphone e esta desbloqueado, então deveria funcionar.

As vezes penso que o melhor seria não ter nada disto, nem lap-top, nem celular e quando

quisesse mandar e-mail ia numa lan-house ou falava com o Brasil usando um telefone público, mas a tendência é estes desaparecerem.

26/08

Hoje fui com a Silvia ao Jardin des Plantes, um jardim botanico ao lado da faculdade de medicina mais antiga do mundo, a de Montpellier. Tirei umas fotos para mandar para o Marco Antonio. 

Antes fomos olhar um estudio para alugar bem no centro, perto da Comedie, um predio  que mais parecia uma casa mal assobrada e rimos muito com da proprietaria, ela também um tipo insolito. 

Para nao perder meu habito de perdularia, quando paramos para tomar um sorvete eu encontrei o Renato, dono do salao Fuzz, de Floripa e, conversamos um monte, "o que esta fazendo aqui...e voce?" papo vai, papo vem...acabei deixando a bolsa na sorveteria... Com passaporte, cartoes, tudinho...
Mas como quase tudo que eu perco, acho - nao achei ate um ex-namorado depois de 20 anos perdido? - quando voltamos a sorveteria la estava a bolsa.

Jd. de Plantes

Jd. de Plantes - Orangerie

Faculdade de Medicina

Avenie Foch

Centro historico

25/08

Hoje o dia amanheceu lindo e fomos a praia. Estou em Montpellier ha quase 20 dias e só choveu um dia e a noite. No final da tarde fiz um tour pela cidade.

Praia Palavas

Mural pintado nas fachadas

Avenue Foch

Centro Historico e ao fundo La Tomate, meu rest. preferido

Cinematophafe Pathe

Estilo hausmanniano

Chateau d'Eau

24/08

Hoje fomos ao Les Estivales com a Fernanda e amigos dela. Les Estivales é uma festa que ocorre toda sexta, durante o verao, na Esplanade C. de Gaulle.

Esplanade C. de Gaulle e ao fundo Marché aux Fleurs

amigos da Fernanda

Fernanda, Silvia e Bia

23/08

Este é o apto da amiga da amiga da Silvia. Ela é francesa, chama-se Olivia, é arquiteta e artista plastica. O apto é simples mas muito simpatico e espaçoso. Tem mais um quarto que nao pude fotografar porque a Silvia esta dormindo nele, e uma Sale de Bain e um toilette, separados. E o que é muito legal, uma sacada com plantinhas. Ela foi très très gentil, até nos disponibilizou o CP, mas é um suplicio digitar nele porque o teclado é muito diferente do nosso. 

Montpellier - Antigone

Montpellier

22/0 8 - Cheguei em Montpellier com 1 dia de atraso porque não consegui trem de Nice para cá e tive que dormir por lá. 

Se o hotel em Nice era ruim, aqui em Montpellier é uma verdadeira espelunca, mas tudo bem, fica perto da Comedie ou seja, bem no centro da cidade. 

Só que descobri que o centro também não é o melhor lugar para ficar. Há muito imigrantes árabes, indianos e africanos e são muito barulhentos. Também o centro antigo não é mto limpo, há muita sujeira e um cheiro nem sempre muito agradável nas suas ruelas estreitas.

A comparação com Nice foi inevitável. Nice é bonita, limpa, avenida largas, muitas praças e tem praia bem no centro. 

Também em Montpellier há muita influência da cultura catalã, principalmente na culinária, também da cultura árabe e africana na música e na arte em geral, pelo q tenho observado. É menos francesa que Nice. Quando a Silvia chegar vou conversar com ela e talvez fique aqui só até o final do mes e depois vá p Nice. 

Mas ainda quero conhecer os arredores, ir a Sète, uma antiga vila de pescadores que foi reduto da resistência francesa durante a 2a guerra, e algum outro lugar  interessante.  

Estou neste momento em um café fazendo hora para encontrar a Silvia que esta chegando hoje e aproveitando para colocar em dia os e-mails e o blog. Vou mais tarde pega-la na estação de trem junto com a amiga que nos levará ao apto onde ficaremos. 

Sentei na mesa com 2 garotas negras muito simpáticas que também estão usando a Internet do local. Uma delas me cedeu a unica tomada do local para carregar a bateria do lap-top que estava acabando. Perguntei de onde eram: New Caledona, responderam...Uahu! Mais um lugar que nem sei onde fica! 

Nice

preço para uso de espreguiçadeira e guarda-sol

divisão das classes

transporte coletivo - transway

19/08

Sonhei hoje que encontrei a Terezinha (casada com o Marco – primo que mora em Lages) e a filha Morgana no café do hotel em Nice. Estavam saindo todas encasacadas e perguntei  se não iam a praia. Logo a quem fiz a pergunta, à Terezinha, que adora uma praia. Acho que tinha mais gente da família no hotel. Estranho o sonho!

Cheguei em Nice ontem a noite, pretendia continuar a viagem até Montpellier mas não tinha passagem e acabei dormindo aqui mesmo. Consegui um hotelzinho fuleiro e caro (afinal, c'est la  Côte d'Azur). Estava cansada, tomei um banho e fui dormir cedo. 
Hoje de manhã sai para caminhar e ler o nome das lojas me fazia começar a me sentir em casa: Monoprix, Paribas, etc. 
Caminhei até a praia para colocar meus pés na água e ver se não era  fria, como disseram umas brasileiras que encontrei na estação de trem. Mas é fria sim! Claro que não tanto quanto na Grécia ou na Croácia.
Já havia gostado de Nice quando estive aqui no inverno mas agora, com os turistas ela parece mais alegre e não tem barraquinhas de souvenir, coisa que abomino.
Nice além de ser uma cidade bonita, com muitas praças e vias largas, a praia é no centro e nisto lembra Camboriú. E gosto da praia com seixos, ao menos a areia não gruda na pele e não é preciso limpar os pés antes de entrar no carro, nem sacodem a toalha na tua cara.  

16/08

 17/08

Recomendaria aos primos e amigos mais abonados o hotel q fiquei em Lisboa e o hostel de Barcelona aos que não são a fim de gastar muito com hospedagem. 
O pessoal q atende o hostel é muito simpático e atencioso e também é muito bem localizado, da para ir a pé até ao Passeo de Gràcia,  avenida principal da cidade.

Estou em um quarto com 6 camas e, as vezes ainda colocam mais uma. Mas é bem arejado, tem 3 portas: 2 duplas q ficam sempre abertas - uma dá p o corredor e a outra p uma sacada - e mais uma outra q dá p um outro quarto, havendo assim muita circulação de ar, e de gente também.

No primeiro dia tinham 5 indianos no meu quarto, por sorte colocaram mais uma cama para uma sueca, super simpática. No outro dia tinham 3 alemãs, mais uma garota da Tansmânia (nem sei onde fica) e hoje tem 2 ingleses, um paulista muito falante e mais uma garota que não de onde é. A rotatividade é intensa por aqui, como vêem, creio q a maioria fica só um dia, mais é legal este movimento todo e esta diversidade de origens. A primeira pergunta que todos fazem aqui é: where do you from?

Barcelona tem bem mais turistas que Lisboa, também é mais agitada e vibrante. E, ao  contrario do que me disseram, 5 dias foram poucos para conhecer tudo. Não dá p ir a muitos lugares no mesmo dia, nem ver tudo rápido, é preciso sentar num café para fazer um lanche, passar na lojinha (a maioria dos museus tem os 2) para comprar umas lembrancinhas e garantir uns postais, caso tenha esquecido o cartão de memória da máquina fotográfica.

O único senão em Barcelona é a culinária catalã, com muito molho engordurado, muita carne, chourisso e resolvi apelar para os famosos “ tapas”, como eles chamam os lanches. Mesmo assim algumas vezes comi mal. Para não errar, um dia pedi omelete e veio recheado com linguiça e molho - comi, claro, estava pagando em euros e com fome; outro dia pedi um crepe e a massa era horrível, muito esquisito. 

Tirando a culinária, o restante da cultura catalã é bem interessante: a música, a dança, a arquitetura e as festas populares. 
Mas, como hoje foi o último dia resolvi voltar meus interesses a coisas mais materiais como, fazer  compras. Havia dito que não compraria nada, mas quem resiste a uma Zara em promoção, ainda mais quando, na mesma rua fica a Oysho, a Intimisti...

parte medieval da cidade

imigrantes no metrô

16/08

Finalmente foi confirmada minha passagem p a França. Consegui pela Swiss só até Nice e depois tenho q pegar um trem p Montpellier e ainda com uma escala em Genebra - o que não é tão mal pois sempre tive vontade de conhece a Suiça, embora fique só 6 horas em Genebra.  

Chegando em Montpellier acho q vou dormir até a quarta-feira, qdo a Silvia chega.
Uma amiga dela vai nos  emprestar um estúdio até sua volta das férias, início de setembro. Até lá espero  encontrar um estúdio para nós.   

Hoje fui visitar o Museu Picasso mas tambem desisti porque  a fila dobrava o quarteirão. Fui então para o Palau  da Musica Castelana, imperdível, faz parte do Patrimônio da Humanidade. Tirei milhares de fotos e em casa, novamente, descobri q o cartão de memória havia ficado no lap-top!  Coincidência: os 2 lugares que mais gostei fiquei sem as fotos: Cascais e o Palau. Acontece que gosto de chegar em casa, passar as fotos para o CP, selecionar as que vou guardar,  apagar as restantes e já postar no blog.

Amanhã vou ali por perto e, se não estiver muito cansada, comprarei uns cartões postais do Palau. Estou pensando também em comprar mais um cartão de memória, assim sempre que tirar um da máquina,  coloco o outro no lugar.

Amanhã vou ficar mais light porque sábado será um dia puxado, começando por ter que acordar cedo. Acho q vou pedir p me chamarem, não dá para confiar na tecnologia, principalmente quando não se domina muito bem.

Preciso contar a Vania que não resisti de comprar para ela um livro do Fernando Pessoa quando vi o título: "Lisboa - O que o turista deve ver".  

15/08 - Gaudi

Hoje fui visitar a Casa Batló, de Gaudí, depois tentei conhecer a Casa Milá - as 2 ficam no Passeo de Gràcia - mas a fila era muito grande na casa Milá e resolvi ir até a Sagrada Família mas a fila era maior ainda. Tentarei amanhã em outro horário.

Quem não conhece a Catalunha acha que Gaudí era mto extravagante ou mesmo totalmente maluco, mas depois que você conhece a obra dos outros arquitetos catalãs, vê que a estética não muda muito. Um exemplo são as 3 casas conhecidas como Manzanas de la Discórdia, que não são tão diferentes nos adornos kitches. Também o Palau de La Musica Catana, feito por um arquiteto inimigo de Gaudí, segundo dizem, não só é belíssimo como tambéem é muito mais extravagante. Encontramos alguns destes traços também nos bairros mais populares, como o Bairro de Gràcia.

Gaudí é, isto sim, extremamente moderno. Os detalhes e soluções na arquitetura de interior são  muito atuais, como a bancada do banheiro, as brises, etc. 

15/08 - Fiesta Major de Gracia

Fiesta Major do bairro de Gracia - Apesar de cansada, a noite fui a uma festa popular no bairro de Gràcia. Muito legal: os moradores enfeitam as ruas com material reciclado e papel - cada rua tem um tema. São muito criativos. A festa dura uma semana e tem música, concurso de fotos, etc. Adorei.