quinta-feira, 27 de setembro de 2012

27/09

Convivendo com a filosofia
Esta na hora de voltar: o dinheiro está acabando e as pernas já não estão aguentando mais. Nem o coração de saudades de todos aí no Brasil. Mas, apesar de tudo e com todos os contratempos, ainda assim valeu a pena. 

Como não me considero uma turista padrão, embora também faça o que a maioria faz: visite museus, experimente a culinária local  e compre lembrancinhas, também procuro ler jornais e gosto de ir as livrarias para saber o que estão lendo os europeus. 
Na lista dos mais vendidos, ao menos aqui na Riviera Francesa,  e que tem causado debates,  esta o livro de Denis Westhoff, filho de François Sagan, « Sagan et Fils ». Creio q não foi traduzido no Brasil. 
E, nos jornais, o assunto do momento é a charge publicada no jornal satírico Charlie Hebdo ironizando Maomé e provocando uma nova onda de violência após o lançamento do filme anti-islâmico "Innocence of Muslims" (ou inocência dos Muçulmanos), que resultou em dezenas de mortes, inclusive a do embaixador americano na Líbia e que tem provocado manifestações violentas também  em Paris. 
Na TV vejo discussões sobre  até onde você pode colocar a vida de outras pessoas em risco em nome da liberdade de imprensa. Salman Rushdie, que já teve o tradutor japonês morto a facadas,  saiu em defesa do Charlie e um jornal alemão declarou que amanhã republicará a charge do jornal dinamarquês que, em 2005 iniciou a onda de protestos pela Europa.
literatura e artes plásticas
Li que um jornal egípcio lançou um concurso de charges chamado "charge contra charge" ironizando com os ocidentais - incrível, uma atitude civilizada da comunidade muçulmana!!
Viajar, ao contrário do que dizem os ressentidos e  neuróticos é estar no mundo, fazer parte da "féria"(*) da vida. 
Claro que  é melhor ainda quando você fica bem instalada e não tem que carregar malas com tijolos dentro. Na próxima vez talvez eu já tenha conseguido patentear minha mala elétrica, que funcionará sob controle remoto e terá uma esteira para subir escadas.  Ah.. e ainda um chip para localiza-la na Internet em caso de extravio em aeroporto.
(*) não, não escrevi errado, aprendi essa palavra com um prof. argentino de psicanálise,  nunca achei a tradução nem encontrei outra que "caísse" tão bem na frase. 

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Presença do Brasil na França

A referência ao Brasil que encontrei em algumas vitrines aqui na Cotê d'Azul parece indicar que o país começa a existir para o primeiro mundo. Não só isto, mas também os franceses mostram-se simpáticos quando digo que sou brasileira, dizem que tem vontade de conhecer o Brasil e querem saber em que parte do país voce mora, isto para contar que já conhecem Salvador e o Rio de Janeiro. 
O que é realmente surpreendente! Lembremos que há poucos anos atrás o Brasil era visto como um lugar perigoso, cheio de favelas. 
Mais importante que a política externa brasileira considero que as novelas (e há muitas nas TV francesas) tem hoje o mesmo papel que teve o cinema americano nos anos 30 a 60 - o de vender o país para o resto do mundo. O que prova que a propaganda subliminar funciona mais que presidente operário ou  professor em Harvard.   


Loja de grife em Nice

Tb. uma loja de grife em St. Tropez

sábado, 22 de setembro de 2012

PARA MINHA PRIMA LENI

Leni, este cartão é para você já ir programando, na sua viagem à Côte d'Azur, um chá nos jardins da Villa Rothschild. Tenho certeza irá amar .




sexta-feira, 21 de setembro de 2012

CAP FERRAT

Hoje fui a St Jean, em Cap Ferrat. Cap Ferrat fica à 30 minutos de ônibus e o ponto à uma quadra do hostel.
St Jean, como em todas as praias daqui, tem muitos muitos barcos e um mar azul escuro, transparente. E é tudo muito bonito, muito cheio de florzinhas penduradas nos postes, esculturas nas calçadas e cafés lotado de gente. É também uma praia de ricos mas percebe-se que não tem badalação, diferente de St-Tropez a cidade é tranquila.
Descobri uma praia pequena, com pouca gente e, principalmene, sem vento. Fiquei umas 2 horas tomando sol e depois fui visitar a Villa Rothschild.
A villa foi construída pela baronesa Béatrice E. de Rothschild em 1912, em estilo renascentista, e é cercada de belos jardins, 9 ao todos: jardim espanhol, florentino, japones, provençal, etc. Com cascatas, alamedas floridas, caramanchões, etc. No jardim frances há uma musica clássica que faz um jogo de animação com as águas, muito legal. Dentro do palácio, um belíssimo mobiliário, alguns móveis raros, coleções de porcelana de Sèvres e tapeçaria de Golelins. Além de um Salon de Thé com mesas no jardim, irresistível.
Depois fui a Beaulieu, ao lado de Cap Ferrat, onde fica a Villa Grécque Kérylos, construida por Théodore Reinach, um arqueólogo frances, estudioso da cultura grega que reconstruiu um luxuoso palácio da ilha de Délos do IIo século a.C.
Enfim, foi um passeio delicioso. E, como é tudo mto perto, dá para ir mais vezes.


Baia de Villefrance

Villefrance

Figueira

Plage des Fosses

Baía de St. Jean

banco baleia

Port de St. Jean

Port de St. Jean

Villa Rothschild

Jardim Villa Rothschild

o movimento das águas acompanham um música




tomando café nos jardim da Villa

pátio interno coberto




salão principal



vista do terraço
Beaulieu - igreja

Baía de Beaulieu



La Rotonda

Villa Grécque

hall de entrada


pátio interno


sala de refeições



quarto de dormir

banho


St. Jean - Cap Ferrat

Port St. Jean - Cap Ferrat
Centre Ville


quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Mônaco

Há tempos que não via um bando de turistas e um guia na frente com uma bandeirinha, Mônaco é assim. Ao contrário de St-tropez, vive do turismo.
Embora o principado tenha só 1,90 km (ou 195 ha, onde 45 é de aterro, o que ainda não entendi muito bem) é uma cidade grande, moderna, que cresceu na vertical. 
A esquerda da baía vemos La Rocher, a parte antiga, onde esta o palácio real, o museu Oceanográfico e a Vieille Ville.
Bem no meio da baia esta a parte moderna, chamada de La Condamine, à frente o porto com uma profusão enorme de barcos e atrás uma massa compacta de prédios altos contruidos em direção ao alto do morro.
E, do lado esquerdo da baía esta Monte Carlo e seu belo cassino com seu interior todo art-dêco (as máquinas fotográficas são confiscadas na entrada e não deu para tirar fotos). Na frente deste tem uma praça lindíssima, do lado esquerdo o Café de Paris e a direita o Hotel Hermitage. Ah, e no entorno, no chamado « cercle d'oro » as lojas Prada, Bulgary, etc....Tudo aquilo que um  milionário precisa.
François Sagam descreve em "Bonjour Tristese" de uma forma deliciosa a vida dos muito ricos na Côte d'Azur. Recomendado pela prima Leni, que só me fez boas indicações, incluindo aí "Memórias de uma menina má", do Vargas Llosa.






Palácio Real


Vieille Ville

Museu Oceanográfico





flor símbolo

Cassino de Monte Carlo