quinta-feira, 24 de maio de 2018

LISBOA AGAIN


23 de maio de 2018
Fico mais 20 dias aqui em Lisboa e volto para o Brasil dia 12 de junho. 
Pretendo, nestes 20 dias, ir a vila de Monsanto, no Alentejo e, talvez, também a Guimarães, no norte.
Mas, antes, ainda tenho que resolver alguma pendências, como levar na Conservatória os documentos para o processo cidadania do meu irmão e fazer o meu registro fiscal - o que me permitirá abrir uma conta em banco e ter minha inscrição no sistema de saúde.  

27 de Maio de 2018
Meu plano de ir a Monsanto foi por água abaixo, descobri que não tem comboio (trem) nem autocar (ônibus) para lá e teria que ir de carro.
Decidi ir então para Vila Real mas, que também não tem comboio direto e terei que ir de comboio até a cidade do Porto e pegar um outro comboio ou um autocar para Vila Real.
Se nada der certo, pego o comboio para Guimarães pois, para este sitio tem comboio direto. Entendi agora porque os brasileiros que vem a Portugal alugam carro porque, embora os comboios sejam ótimos não tem para as cidades menores.  

28 de maio de 2018
Hoje estou mudando de hotel porque havia feito reserva até dia 28 pensando em viajar para o norte neste dia mas, as miúdas só poderiam marcar o jantar dia 29 e o hotel não tem mais vaga. 
Assim, volto para um hotel no Rato, que já me acolheu varias vezes e cujos funcionários são muito atenciosos.
Se contar quantas vezes fiz as malas neste mês e meio que estou fora do Brasil acho que dá mais de 10 vezes! 

Não tenho feito muitas coisas por aqui, além de ir a Conservatória lidar com o processo de cidadania do Heron e a Loja do Cidadão para fazer o meu NIF, que é o mesmo que o nosso CPF. 
Mas, para fazer o tal NIF preciso que alguém vá comigo a tal Loja do Cidadão e diga que me conhece e sou uma pessoa idônea ou, então, preciso de um endereço em Lisboa. 
O problema é que não conheço ninguém que more aqui em Lisboa. As meninas que viajaram comigo, uma mora em Aroeiras e a outra mora Alcochete e a Célia tem 2 amigos que moram em Portugal, mas um mora em Paços d'Arcos e outro em Sintra. Ninguém em Lisboa.
Lembrei, então, do Capitão que tem uma filha que mora em Lisboa. Mandei um whatsapp para ele explicando a situação e pedindo que ele fale com a filha e pergunte a se eu poderia usar o endereço dela. Fiquei um pouco constrangida porque não é fácil pedir uma coisa desta, somos parentes distante e ela não me conhece. 

Para minha sorte o Capitão respondeu e disse que procurasse a filha em um hotel onde trabalha. Fui até ela, que foi muito gentil e deu-me seu endereço. Pude fazer, finalmente, o tal NIF. Receberei um Cartão novo que, provavelmente virá também com minha inscrição na Segurança Social. 
A filha do Capitão é a cara da Marisa e possui a mesma simpatia, educação e gentileza da família toda, Marisa, Claudio e Nani. 

30 de maio de 2018
Resolvidas as questões burocráticas e tendo perdido um recital de piano no Palácio Foz, que fica em Restauradores (quando cheguei já estava lotado) agendei uma visita guiada e fui ontem conhece-lo. É muito bonito como verão pelas fotos. 


 


 


 



Também descobri na rua do meu hotel um restaurante Vietnamita, o Conchinchina, muito simpático e terminei o dia tomando uma sopa Pho Bo que nada perde para as do Vietnam. 




31 de maio de 2018
Quando cá estive em abril, antes de embarcar para o sudeste da Asia, comecei a fotografar as fachadas centenárias das lojas, algumas com detalhes art decó, neoclássico ou mesmo rococó - no estilo das fachadas das lojas francesas ou mesmo inglesas - todas muito elegantes.  
Em Montevidéu fotografava as portas e, em Madri, as sacadas por perceber que eram estes os detalhes que faziam a diferença em meio a prédios com o  mesmo desenho arquitetônico e portanto, muito iguais.   
 


Abaixo, foto do Chiado, meu lugar preferido em Lisboa, embora com muitos turistas e as vezes um tanto barulhento é também muito cheio de vida e alegre. E, num dia ensolarado e quente como o de hoje não resisti a sentar no Café A Brasileira mesmo sendo o lugar mais "manjado" de Lisboa.  






terça-feira, 15 de maio de 2018

REINO DA TAILÂNDIA


12 de maio de 2018
BANGKOK
Nathalia e Claudia voltaram para Portugal enquanto que eu ficarei na Tailândia mais 10 dias. A ideia é primeiro descansar e depois ver o que fazer, se vou para uma praia ou fico por aqui.
Segundo as miúdas, pareço ter saído de uma guerra. Minhas pernas tem arranhões, creio que de de coçar quando picada pelos mosquitos (apesar do repelente que passamos até para dormir, eles atacavam), o joelho direito está esfolado porque andei caindo na rua e, ainda estou toda empipocada por causa do calor.
Porém, nada disto me impediu de aproveitar bastante a viagem nem mesmo tirou o encantamento com as cidade e lugares que visitamos. Nada que me impedisse de curtir muito esta viagem, que foi até aqui muito rica em experiências. 




Em Bangkok há muitos arranha-céus e edifícios com uma arquitetura arrojada, como o Baiyoke Tower, que tem 83 andares. Dá uma idéia de uma cidade moderna porém, quando se olha para baixo o que vemos é fiação elétrica exposta de forma temerária, lembrando Hanoi e o mesmo trânsito caótico e as mesmas comidas vendidas na calçada. 
A diferença que aqui não tem motos, mas muitos carros e são os tuc-tucs que são dirigidos de maneira insana - eles andam na contra-mão em alta velocidade e fazem manobras inimagináveis para quem nunca esteve nos países asiáticos.


 


Eles tem metrô mas também alguns ônibus urbanos são velhos que vivem lotados.  




Mas, no caos da cidade eles ainda acham um lugar para meditar e pedir graça a  Bhuda. Como em toda a Indochina e, mesmo nos países comunistas, eles são muitos religiosos. 














Eles não falam nem entendem uma palavra em inglês. Mesmo nos shoppings só falam tailândes. Na verdade não vi poucos turistas não asiáticos. A maioria parece ser de chineses (ou seriam sul coreanos? Não dá para distinguir). 
Descobri também que não adianta mostrar um papel com o nome escrito do lugar onde você quer ir. também apontei no mapa o nome "Suan Pakkad Palace" (um dos mais importantes pontos turísticos) a um motorista de tuc-tuc e ele respondeu algo parecido com: "~#^&~<#^~&". 
Vi que não adiantava porque eles não conhecem o alfabeto romano e precisei ir a um posto de informações para pedir que escrevessem em tailandês. 
Vejam na foto abaixo que até o relógio deles é escrito em tailandês.



15 de maio de 2018
Fui visitar a casa-museu Jim Thompson já cansada de tanto visitar pagodes e palácios.

J.T. foi um Arquiteto americano encaminhado para cá pelo exercito do seu país durante a libertação da Tailândia que acabou decidindo ficar por aqui, tornando-se um grande fabricante e exportador de seda. Contribuindo assim, para o desenvolvimento da industria do país.
Teve uma vida de grandes aventuras e terminou de forma trágica, desaparecendo na selva da Malásia em 1967. Creio que 
daria um belo filme. Li pouco sobre ele e ainda quero ler mais sobre ele porque me parece um personagem fascinante.


Sua belíssima casa, hoje transformada em museu, foi por ele projetada e segue o modelo da casa tradicional tailandesa. Consta de 6 construções dentro de um jardim luxuriante. Seguindo os padrões antigos elas foram construídas elevadas do solo, para evitar as enchentes durante a época das monções.

 
Era também um colecionar de arte e os candelabros são do século XVIII e XIX  vieram de antigos palácios. Possui também uma enorme quantidade de gravuras antigas e porcelanas. Os móveis são também belíssimos mas só consegui tirar 2 fotos porque era proibido o uso de câmeras fotográficas nos interiores.




Na foto abaixo mostram de como era feito o fio da seda. E, já tingidos, como são feitos os novelos.


                  
     Teve também a apresentação de uma dança típica tailandesa.





A capital, Bangkok é a cidade mais populosa da Tailândia, além de ser seu centro financeiro, mercantil, cultural e histórico. Possui 8.280.925 mi habitantes. Esta situada a margem do rio Phraya, próxima ao Golfo da Tailândia. 
Há muitos shopping-centers, muita loja da Prada, Louis Vuitton, Chanel (pesquisei no Google e verifiquei que tem 6 lojas só da Chanel).
As lojas de luxo convivem com calçadas tomadas por barraca de comida e toda a confusão da cidade. Significando que não há uma área rica e outras pobre, não existe esta separação, como no Brasil, onde há uma nítida segregação das classes sociais. Embora critique a segregação existente no Brasil, mesmo assim, me parece paradoxal que riqueza e pobreza estejam tão próximo. Aqui é tudo junto e misturado. 
Algumas ruas com um comércio mais popular também tem hotéis 4 estrelas, como as grandes redes como Mercure, Crowne Plaza, Intercontinental, Sofitel.
Na rua principal, onde estão os shopping de luxo, vemos alguns becos que são verdadeiras favelas. 

Mas, segundo o Google em 2014 a Tailândia apresentou taxa de desemprego de 0,84% (que seria considerado pleno emprego). Creio, no entanto, que há muito subemprego porque encontrei muitas pessoas vendendo bugigangas e bilhetes de loterias nas ruas. E, mesmo as comidas nas calçadas não devem ser regulamentada.
A Tailândia, antigamente conhecida como Sião, é hoje uma monarquia constitucional e possui um PIB per capita de 14.442 US$ (o mesmo de Portugal e até recentemente, o do Brasil) mas um índice de Gini de 42 (bastante alto, o que indica uma grande concentração de renda). É a segunda maior economia do sudeste asiático, depois da Indonésia e a quarta nação mais rica, depois de Singapura, Brunei e Malásia de acordo com FMI e o BM.

17 de maio de 2018
PHUKET
Estou em Phuket, na praia de Patong, a mais populosa de todas. Que, infelizmente, é mais do mesmo, urbanisticamente falando, o que significa dizer que é feia, com a diferença que isto aqui é um bordel, liberalmente. As inúmeras casas de massagem são, na maioria, venda de sexo. 

Na Tailândia o turismo sexual representa 2,7% do PIB. E a maioria dos turistas são chineses, malaios, japoneses, sul-coreanos e laosianos. Entre os europeu estão os russos, britânicos, alemães e franceses.
Phuket não é só sinônimo de prostituição mas também de luta Muay thai e estandes de tiro. 
Ou seja, está bem longo do que esperava e foi uma grande decepção. Como diria o Beto, mais uma roubada!! A primeira foi com Bangkok.
Mas verei amanhã algum passeio para alguma ilha com praias menos turísticas e realmente paradisíaca porque a praia aqui também não é bonita. O sogro da Morgana diria, não sem razão, que não perde para Laranjeiras.




 



18 de maio de 2018
Tremenda coincidência: vim encontrar aqui o Café Nine Jim Thompson. Comida boa mas, mesmo tendo pedido que não fosse muito apimentada, veio very very spicy
Ao lado tinha uma loja também Jim Thompson onde aproveitei para comprar uma camisa de malha com seda para o meu pai que tinha visto no museu em Bangkok. 
Depois do almoço fui então marcar um passeio para as ilhas de Raya e Coral Island - a de Phi Phi foi onde teve o Tsunami em 2011 e parece que ainda não esta totalmente refeita - embora, desde que cheguei tem estado nublado e a previsão é continuar assim nos próximos dois dias, que é o tempo que tenho antes de voltar ara Bangkok para embarcar para Lisboa.   

19 de maio de 2018
Hoje cedo o transfer veio me pegar no hotel e fomos parando nos outros e pegando mais gente. E não parava de entrar asiáticos! Do total de 30, a metade parecia ser de tailandeses e a outra chineses ou coreanos ou laosianos (para mim é tudo igual). Eu era a única eurodescendente no grupo (embora no verão pareça mais afro-descendente). 
Confesso que na falta do sol dei uma editada nas fotos, deixando-as mais coloridas porque, sem ele toda praia perde um pouco o encanto. 
Mas decepção mesmo foi com a infraestrutura das praias que é muito precária, como o pier que não era muito seguro e o sistema de transporte dentro das ilhas pouco confortáveis e também as barracas de comida deveriam ser padronizadas. Mas é tudo muito improvisado, muito precário. 
Também vi muita falta de cuidado com o meio ambiente, com lixo jogado nas vias e plantio de árvores exóticas como eucaliptos, quando o charme todo está nas palmeiras.  

 

Paramos um outra ilha para almoçar. Mas o restaurante (?) era muito rústico e  moscas pousavam nos pratos das comidas que eram servidos tipo bufe, e não consegui almoçar. Havia sentado com um casal de tailandeses, a Phoi e o Lien (não sei se era assim mesmo seus nomes, mas foi como entendi) com quem já vinha trocando alguma palavras - eu no meu péssimo inglês e ela falando menos ainda, mas nos entendíamos um pouco - e disse-lhes que não estava bem do estômago por isto não estava comendo. 




Na foto abaixo a praia de Siem, a mais bonita de todas. Não resisti a entrar na água, deliciosa, com uma temperatura próxima de 27 graus. Onde, pela primeira vez desde que cheguei no sudeste da Asia, encontrei um turista brasileiro, sem contar o gerente da churrascaria, que não era turista mas morava em Vientiane. Este era paulista e morava no Japão.



 


Entre os costumes da Tailândia, está o Wai, a saudação e despedida que envolve um gesto de oração e um ligeiro arco da cabeça, que realmente usam a todo momento e, cada vez que entrava no hotel todos os funcionário o faziam mas que eu não conseguia imitar, pois estava sempre com as mãos ocupadas com bolsa e iPhone. 

Depois de viajar para os países do sudeste da Asia quero dizer que não reclamarei mais da fiação elétrica aérea no centro de Balneário Camboriú, nem das calçadas estreitas ou do bondindinho.

 

21 de maio de 2018
Estou de volta a Bangkok e embarco amanhã cedo para Lisboa. 
Vencida pelo cansaço, sinto-me aliviada em volta para casa, ops, para Lisboa. Um mês fazendo  turismo em países tão inóspitos é muito para uma burguesa, não muito assumida, mas ainda assim, uma burguesa, como eu. 
Não posso dizer que senti saudades dos lanches no Starbucks ou dos sorvetes do Häagen Däzs porque isto tinha também. Ou mesmo de um certo conforto porque os hotéis, mesmo não sendo nenhuma maravilha, não de todo ruins. Também os deslocamentos eram feitos em SUV bastante confortáveis. 
Creio que o meu incomodo foi com algumas cidades como Hanoi e bangkok, onde tudo era muito precário: as calçadas que eram tomadas pelo comércio de comidas ou pelas motos o que nos obriga a andar pelo meio da rua, desviando das motos e tuc-tucs; o saneamento básico era inexistente; as crianças andavam quase sem roupa e, se derrubavam alguma comida no chão, recolhiam e a colocavam na boca.  
Não consigo olhar para esta realidade com olhos românticos, só porque é diferente, é exótico. O máximo que consigo é sentir empatia pelas pessoas, mas achar tudo bonito, ou achar que são mais felizes porque suas vidas são mais simples, meu sendo crítico não me permite. 


terça-feira, 8 de maio de 2018

REPUBLICA SOCIALISTA DO LAU



05 de maio de 2018

1. LUAN PRABANG
A população atual é de 22 mil habitantes. Foi a capital do reino, é hoje patrimônio da humanidade. Fica a margem do rio Mekong e, depois Hoi An no Vietnam, considero que é a cidade mais charmosa da Indochina. As cafeteries, as patisseries e as bakenries, como já dizem os nomes, tem forte influência francesa e matamos a vontade de comer um petit gâteau, sem sorvete, que não tem gosto de nada, porque as frutas não tem gosto e eles não usam pouco açúcar.




Nosso chalé ficava no meio de um jardim, muito agradável. No caminho até a rua principal havia um templo budista, uma escola da Aliança Francesa e algumas casas típicas, como a da fota mais abaixo, a esquerda.









   Famosa ponte de bambu que, a Nathalia e a Cláudia fizeram questão de atravessá-la. Quanto a mim, me contentei em fotografá-la.


A forma como apresentavam a comida era sempre muito decorativa. A folha de bananeira tanto serve para decorar como para embrulhar alguns alimentos, como peixe e cozinha-lo.







No centro havia um mosteiro muito bonito, como são todos. Eles usam muito o dourado mas os desenhos são delicados, o que dá uma leveza estética. Diferente dos pagodes Chineses, que são "pesados", com sua mistura de vermelho e dourado.
 

Ha um dia na semana que os monges passam pela rua recolhendo comida que os moradores que dão. É uma espécie de ritual que já entrou para o calendário turístico. Somente a Claudia as 6 da manhã para assistir e cedeu-me uma foto.

A presença dos monges parece contribuir para tornar a cidade tão relaxante (também porque não se viam quase motos). Respira-se aqui muito paz. O pouco trânsito, o verde abundante e os monges com seus trajes laranja tornam Luan Prabang uma das cidades mais agradáveis que visitamos.  


Pha That Luang é o monumento cultural mais importante e mais visitado pelos turista estrangeiros. 



 



07 de maio de 2018
2. VANG VIENG

No caminho para Vang Vieng paramos para conhecer uma aldeia da tribo Hmong, com suas casas feitas de bambu. Onde encontrei uma velhinho com sua pipa fumando ópio. Tudo é muito pitoresco mas é também triste ver tanta pobreza. Fiquei um pouco constrangida na hora de tirar as fotos, não gostaria de transforma-los em objetos de exposição. Perguntamos ao guia se as crianças iam a escola e ele disse que sim mas não nos convenceu.  

















Depois visitamos um mercado de alimentos onde não só vimos insetos e répteis, como baratas, larvas, cobras, que para nós, são detestáveis e que seria impensável ter na nossa mesa mas, que para eles, são verdadeiras iguarias.



Claudia e Nathalia ficavam encantadas com a a beleza das crianças. Como nenhuma de nós tínhamos filhos, brincava que teríamos que ser uma Angelina Joly para podermos adotarmos uma.  




Abaixo, a deslumbrante paisagem do e das montanhas ao sul, vista também do nosso hotel.  




08 de maio de 2018

3. VIENTIANE
Capital da República Democrática Popular Lau. Também localizada a margem do Mekong possui 200 mil habitantes. Zero de trânsito e parece uma cidade do interior. Não tem MacDonald, shoppings ou supermercados. Mas em compensação encontra-se  também baguetes e croissants no melhor estilo francês.




                 Na foto abaixo um centro cultural parte do complexo da Stupa.


  


                                                Abaixo um templo budista









Um mosteiro e na foto mais abaixo verão um enorme cofre, afinal parece que é uma atividade muito lucrativa. Explorar a crendice alheia sempre deu muito dinheiro, independente de qual seja a crença.



                                    O templo mais antigo do país, construído em .....




       

Parque Budha, onde tem o famoso e único monumento onde o Buda esta deitado.




Tinha lido o livro de um jornalista gaúcho sobre uma churrascaria de um brasileiro no Laos e fomos até ela. O gerente, um nordestino chamado Ezequiel (o mesmo nome do filho da Benedita. Já mandei uma foto para ela contando que encontrei outro Ezequiel por aqui) que, muito gentilmente, nos preparou uma feijoada deliciosa onde tomamos também a primeira cerveja gelada da viagem.









O Lao tornou-se uma república socialista após uma guerra civil, liderada pelo movimento Pathet Lao, que acabou com a monarquia em 1975. O PIB per capita do pais é de 2.060, IDH médio e Gini 34,6. É o mais pobre dos países da Indochina. O budismo é sua principal religião. Embora seja comunista hoje, a economia é de mercado, mas é bastante dependente da agricultura e da plantação de arroz. Sua infraestrutura é bastante deficiente, não possui ferrovias e 26% do seu orçamento é coberto com doações internacionais.
A comida do Laos e do Camboja não são tão saborosas quando a do Vietnam, que é mais elaborada, tem mais variedade de pratos. Em geral tem pouco sal ou pimenta mas, quando é para ser picante é baaastaaante picante! Como em toda a Indochina quase não se vê doces, usam pouquíssimo o açucar e, no pequeno-almoço dos hotéis há alguma geléia, sem muito açucar, e não servem bolos. Mas servem sopa, arroz e carnes. também omeletes, que amo. E no Vietnam não dispensava a sopa, a famosa Pho, mesmo no café da manhã. Nos almoços, a sobremesa é, invariavelmente, frutas naturais que servem num grande prato, em fatias.
A Indochina toda, o Vietnam, Camboja e Laos sofreram muito com as ocupações e guerras no entanto são um povo extremamente doce, gentil. Infelizmente, a maioria não fala o inglês e quando falam é algo quase incompreensível. Devido a diferença fonética entre os idiomas eles também pouco entendem o que falamos. Os primeiros guias, em Hanoi e Hué tinha um inglês gramaticamente correto mas, com erros de fonética, como acentuar erradamente as palavras. A Claudia que, era de todas, a que melhor falava o inglês, dizia que só compreendia o que diziam quando completavam a frase.