domingo, 31 de março de 2019

PAISAGEM ARQUITETÔNICA DO ATERRO DO FLAMENGO

Nas fotos abaixo estão alguns dos belos prédios da orla do bairro do Flamengo, a maioria, provavelmente dos anos 30 e 40, com detalhes clássicos e/ou art nouveau. Nem sempre muito bem conservados mas mantendo a elegância das suas fachadas. 
Na foto abaixo esta o mais icônicos de todos, o Edifício Seabra, construído em 1931. Sua monumentalidade lhe rendeu o apelidado de "Dakota Carioca". A riqueza de detalhes no hall de entrada, com aplicações em ouro nas paredes  impressionam.
Construído pelo comendador Seabra para sua esposa italiana Assunta Grimaldi, em estilo Primeira Renascença pelo arquiteto italiano Mario Vodret, foi tombado em 1995 pela prefeitura do RJ.














































E, nesta outra foto abaixo, o prédio em restauração, pertenceu a família Guinle



Este outro, abaixo, o Bela Vista, foi construído em 1929 pelo arquiteto Sylvio Rebecchi.
Devo confirmar se tem realmente um jardim nos fundos do prédio. Parece não ter garagem, como muitos, detalhes à verificar.











As fotos abaixo mostram as portas de entrada, com uma pequena escada e corrimões em metal, um detalhe característico do bairro. As escadas indicam que as construções não ficam no rés-do-chão (não ficam no mesmo nível da rua) e as garages ficam no subsolo. 





Também os hall de entrada são muito classudos, alguns majestosos.. 



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Este, da foto abaixo, não está na orla mas a intenção é mostrar como a maioria dos prédios trazem um jardim na frente. Chamou-me atenção também a faixa escrita LULA - deve ser o único lulista que sobrou, além da Gleise Hofmann
























domingo, 24 de março de 2019

VIDA CARIOCA

MARÇO 2019
Quando dizia que estava indo de mudança para o RJ ouvia, inevitavelmente, que deveria  tomar cuidado com a violência, etc, etc... O que fazia lembrar do jornalista da Bandeirantes, Ricardo Boechat, que morreu recentemente em um acidente de helicóptero que, contam, levava um saco de balas para a redação e atirava nos colegas gritando: "olha a bala perdida!!". Tenho sempre vontade de fazer o mesmo quando ouço este tipo de comentário. 
Mas, procurava não responder para não fazer meu discurso (chato, eu sei) sobre a Cultura da Violência explorada pelas redes de comunicação com fins de faturamento e que tem alimenta o discurso da extrema direita do país. 
Quando a verdadeira violência é aquela que tenho observado pelas calçadas da cidade, fato que a mídia ignora. 
Se cala porque não traz audiência, ou seja, não dá lucro falar da pobreza. O que audiência é falar de bandidos. O que também interessa ao discurso de vitimização da classe média, que num processo de denegação, quando a verdadeira vítima é o pobre - este sim, vive no meio de balas perdidas. Mas, o pobre ainda é também criminalizado, porque identificado com a bandidagem. 


Schecaira (apud BAYER, 2013) Propagando o medo do criminoso (identificado como pobre), os meios de comunicação aprofundam as desigualdades e exclusão dessa parcela da sociedade, aumentando as intolerâncias e os preconceitos. Utilizam-se do medo como estratégia de controle, criminalização e brutalização dos pobres, de forma que sejam legitimadas as demandas de pedidos por segurança  

A mídia também não fala sobre o maior problema do país: a grande diferença de renda entre o rico e o miserável - uma das maiores do mundo - nem sobre o fato de que a pobreza extrema vem aumentando e, em 2019 e já  alcançou 21% ou esta em torno de 43,9 milhões de pessoas. É quase a população toda da Argentina, que é de 44,27 milhões. 
    




16/03/2019
Além de viver enfurnada dentro das salas de cinema (*), fui também na FGV me informar sobre cursos. Estava interessada em Ciência Política mas o que encontrei de mais interessante foi um curso sobre cinema documentário. Ainda saberei mais sobre o conteúdo do curso. 
Estive também na Escola Lacaniana de Psicanálise, que é ligada à Maiêutica (mais freudiana) de Florianópolis e não ao grupo que frequentava, mais Milleriano (de Jacques Alan-Miller, Uma linha mais ortodoxa). 
Fiquei de voltar na sexta para assistir a um grupo de estudo sobre adolescentes e decidir se vou participar ou não.

(*) Assisti a filmes incríveis, como "A Favorita", Oscar de melhor filme estrangeiro. A atriz que faz a protagonista é de uma expressividade fantástica (lembrei de Izabelle Hupert em "A Professora de Piano" que com um olhar diz tudo), merecia o Oscar de melhor atriz. Mostra as intrigas da corte e os jogos de poder, onde vale tudo. Creio que não muito  diferente da nossa corte em Brasília. 
Surpreendente foi o filme italiano "O Rei de Roma". Não conhecia o diretor e entrei na sala de cinema sem esperar muito. Mas é uma comédia deliciosa, onde o protagonista,  um multimilionário, é obrigado a conviver com um grupo de indigentes mas tem dificuldade em abandonar sua visão cínica e materialista do mundo e incapaz de enxergar a um que não ele mesmo. E na instituição onde vai parar é obrigado a ver um outro mundo, que ignorava. 
Mas, de todos, o mais impactante foi "Cafarnaum" um filme libanês que concorreu ao Oscar e creio que por excesso de genialidade não ganhou. Lamentavelmente, porque é fantástico. Mas é também muito cru e realista, o que não faz o gênero dos americanos e por isto não recebeu premio algum. Mas, em Cannes recebeu a Palma de Ouro e foi ovacionado durante 15 minutos.

21/03/2019
Apesar da chuva que caiu hoje o dia todo, fui a ABL assistir uma palestra sobre Machado de Assis. Estavam lá Zuenir Ventura, o genial poeta Geraldo Carneiro e Nelida Piñon, entre outros. Fiquei sabendo que Merval Pereira, jornalista que costumo acompanhar na Globo News e na coluna do jornal O Globo, é acadêmico e Secretário-Geral da ABL. 
Infelizmente, ainda não fui a praia. Agora com menos chance, porque diariamente tem caído uma chuva leve, intercalada rápidas saídas de sol, o que não anima  muito à ir até a praia mesmo estando a uma quadra de casa.

22/03/2019
Hoje fui à Escola de Psicanálise assistir  ao grupo de estudo sobre adolescentes. Lembrei a eles que Truffaut tem um filme belíssimo, autobiográfico, chamado "Os Incompreendidos" (cujo personagem,Antoine Doinel, é seu alter ego) que fala sobre adolescentes em situação de risco. 
Pensei, mas não falei, que hoje a realidade é muito diferente do livro do Jorge Amado, "Capitães da Areia" um livro de 1930 que estão usando para seus estudos. Fiz algumas intervenções, muito de leve, sobre a questão da cooptação do tráfico, que acho que é a realidade atual. Mas eles não evoluem, o que é uma característico dos psicanalistas.
E, como sempre, nas reuniões de psicanálise, tem uns leigos que só falam abobrinhas e são uns chatos sem muita noção. 
Por essas e outras o grupo não me atraiu mas foi muito bom ter ido porque me senti bem recebida e fui convidada para participar de um outro grupo, de leitura de Hamlet, de Shakespeare.  

27/03/2019
Finalmente fui a praia, aqui mesmo no Flamengo, porque só vou para tomar sol mesmo porque o mar aqui é muito poluído. 


Li no jornal O Globo de hoje que na Praça São Clemente teve um tiroteio entre policia e bandidos. É a praça por onde passava com frequência quando estava no Botafogo. Não gostava, mas tinha que passar por ela para ir a  estação de metrô do bairro ou para o Cine NET Botafogo e o Cine NET Rio. Também para ir à Livraria Travessa.
Descobri que atrás da praça fica o Morro Da. Marta, um local conflagrado. 
Nunca fui ao Corcovado porque são lugares de muita concentração de turistas e visado pelos bandidos. Leio, também, que houve um assalto a uma van de turistas no caminho do Corcovado. 
Nunca achei que não tivesse violência no Rio mas que o  problema deve-se ao fato que as favelas estão muito próximas dos bairros - os morros são uma extensão do asfalto - estão  muito próximos.    

29/03/2019
Carlinhos, o amigo da Célia que mora na Suécia, e tem um apartamento em Copacabana, quis que eu fosse lá conhecer seu apê. A rua é tranquila mas é Copacabana. Caminhando mais para o centro do bairro, vi muitos moradores de rua e muita sujeira.

Carlinhos vendeu um outro apartamento que tinha em Niterói e virá ao Brasil para efetuar a venda. Disse que me levará para conhecer muitos lugares, só espero que não me faça caminhar muito porque já ando com as pernas doendo. Ele e Célia, que moraram mais de 30 anos na Suécia, estão acostumados a andar muito já, eu,não tenho nenhuma resistência. 

Hoje desisti de ir a ABL porque estou cansada para pegar um ônibus ou o metrô. Tem UBER, que é muito barato, mas também não resolve, porque tem os engarrafamentos. Talvez comprar uma bicicleta elétrica resolveria. Vou fazer uma experiência com essas que tem em toda parte e é só baixar um aplicativo para alugar. Vou ver como me viro. 



Ontem fui a Marina da Glória ver um passeio de veleiro para o fim de semana, mas só tinha de escuna e não me interessou. 
De lá fui até o MAM e, como tudo no Rio, chama a atenção a má conservação. No MAM foram os jardins. Vejam na foto acima, a altura da grama! Um jardim tão pequeno e nem assim conseguem cuidar! 

Depois de 20 dias no Rio começo a ver os defeitos. Além do trânsito, e este foi imediato:  comecei pegando UBER mas ficava a maior parte do tempo parada nos engarrafamentos. Depois passei a andar de metrô que, infelizmente, tem poucas escadas rolantes e quase nenhum elevador. Troquei pelos ônibus que ainda são a melhor opção mas, mesmo assim, são umas carroças velhas - um horror!  


Mudando de transporte para alimentação: outro grande defeito do Rio é a comida. Come-se muito mal. A não ser que pague muito caro, a comida virá sempre sem gosto. Deve ser tudo pré-congelado ou, como os portugueses, não sabem fazer carne, que lá também não tem gosto algum.
  
Mesmo com todos este defeitos e, apesar de tudo, ainda continuo achando que o Rio é o melhor lugar do mundo para morar. A paisagem é linda, tem os museus (ainda que mal conservados), tem o Teatro Municipal que, depois de reformado está até lembrando a Opera de Paris. Tem também a sala Cecília Meireles , o Blue Note, os barzinhos da Lapa, os botecos, etc. Sem falar na enorme quantidade de salas de cinema. Enfim, boas opções não faltam por aqui. 

30/03/2019
Tenho ido quase todo dia na FGV atrás da coordenadora do curso de cinema documentário e não consigo falar com ela.
 Venho pensando se não poderia me tornar uma nova Agnès Varda, diretora e documentarista belga que morreu hoje com 90 anos (ela fez seu ultimo documentário aos 89 anos, o que significa que ainda tenho algum tempo). 
Gostei de uma frase dela, Sempre lutei contra a estupidez, inclusive a minha. Preciso adotar.


Em cada extremos da minha rua - que não tem mais do que duas quadras - tem uma guarita e uma dupla de guardas fardados fazendo a vigilância. Hoje parei para conversar com eles que confirmaram que são contratados pelos condomínios. Mas acho esta parte do bairro Flamengo muito tranquila e, o que mais tem aqui, além de idosos, é muito muito cachorro - tantos que as calçadas cheiram a cachorro. 

31/03/2019
Como hoje é domingo o aterro é fechado para os carro e muita gente vem andar de bicicleta aqui no Flamengo. O aluguel de bicicletas foi plenamente aprovado  pelos cariocas e há um infinidade de estações de "laranjinhas" para alugar. Assim, criei coragem, baixei o aplicativo e segui para o aterro. 
Mas não deu certo, não sei se o problema foi com o aplicativo mas não liberou. Tentarei novamente domingo que vem.










PETROPOLIS

23/03/2019
Depois de muito planejar finalmente fui a Petrópolis com uma agencia de turismo. Por sorte o grupo era muito simpático, eramos, um italiano, um casal de gaúchos, duas nisseis de goiás,  uma professora de história da Bahia e eu, uma catarinense. Foi um passeio muito agradável. Digo por sorte porque a cidade e o Museu Imperial foram decepcionantes.


Começamos tirando uma foto enfrente ao Quintandinha, antigo hotel e cassino, que hoje é  um hotel administrado pelo SESI, na entrada da cidade.   

         Depois Fomos para o Museu Imperial, a antiga casa de veraneio da família real. 

     
   
Por fora o prédio é bonito mas no interior a decoração é bastante simples. Não fosse possuir a coroa de Pedro I e a de Pedro II, diria que seu valor é muito mais histórico do que patrimonial. 




Abaixo as liteiras usadas durante o Brasil colonia, no seculo XIX e a carruagem real. 


 

Depois fomos ao Palácio de Cristal e a casa de Santos Dumont. com sua famosa escada, cujos degraus em formato de raquete só permite começar com o pé direito. Como é muito inclinada abdiquei da subir. Sabia que a casa, por ter uma decoração monástica, haveria pouco para ver, pouco acrescentaria para a figura do pai da aviação, por si só, bastante rica. 


A maior decepção foi com a cidade, que imaginava graciosa, com belos chalés e mansões, muitos cafés e bistrôs pelas avenidas. A verdade é que há sim alguns belos chalés e mansões mas que somem em meio à prédios modernos feios, das calçadas estreitas e fiação elétrica aérea, passando a impressão de uma cidade mal cuidada.




sexta-feira, 15 de março de 2019

PROJETO RIO DE JANEIRO

03/03/2019
Antes de vir para o Rio passei uns dias em SP na casa do filho da minha amiga Célia, curtimos o carnaval de Sampa, mesmo chovendo todo final de tarde.



Aproveitei também para conhecer o Blue Note SP. Conheço o de NY e agora só ficará faltando conhecer o do Rio. 





08/03/2019
Cheguei no Rio com um tremendo resfriado. E, depois de ficar uma semana em um hotel em Botafogo, mudei hoje para um apartamento no Flamengo, na rua Senador Euzébio n.30 ap. 101. A localização é excelente pois fica à uma quadra do aterro por onde passam os ônibus para a zona sul e para o centro.Também o metrô não esta muito longe, há no máximo 3 quadras daqui. é uma rua curta, bastante arborizada e o meu prédio é o da foto abaixo, o azul-claro.

 

Flamengo é um bairro mais tranquilo do que o Botafogo; embora este tenha 3 cinemas de arte, uma filial da Livraria Travessa, dois teatros e um shopping razoável. E, no Flamengo só tem o Museu da República onde há também um cinema de arte, e mais nada. Mais "tranquilo" é eufemismo para dizer que o Flamengo é um bairro mais classe média média e Botafogo é mais classe média baixa. 



Encontrei este  apartamento pelo aplicativo Booking, depois de ir à 5 endereços do Airbnb, bastante frustrantes.
Estive olhando no Leblon, Ipanema, Jd Botânico e Gávea. O do Leblon cheirava a mofo e pó e tinha móveis antigos lindos para que pediam por mais espaço. Moravam nele uma idosa, a filha e a neta. Era gente e móveis demais e apartamento de menos. 
O de Ipanema, não era bem Ipanema mas em Copacabana e o proprietário era um argentino. Moravam no apartamento ele e o namorado e tinha um único banheiro. Não dá, pensei.
O do Jd Botânico, o melhor deles, ficava em uma casa antiga transformada em atelier com uma suite nos fundos, alugada pela proprietária, uma ceramista. Mas, alí tudo era muito clean, muito frio. Monástico: uma cama, um armário embutido e uma TV na parede e mais nada. 
Na Gávea, a proprietária era muito simpática e o quarto era excelente mas tinha que dividir o banheiro com o casal de filhos...Estava complicado!

Não fosse ter aprendido como burlar a censura do aplicativo, que não permite publicar o endereço sem que tenha sido paga a reserva, teria entrado numa grande fria, porque a maioria é muito ruim. 
Depois de muita frustração entrei no Booking e achei o prédio do Flamengo. O apartamento possui peças grande, é muito claro e agradável.
Mora nele o Eduardo, um engenheiro e corretor de imóveis, que dever ter uns 45 anos,  que passa o dia todo fora. Disse-me que tem um filho de 17 anos que, eventualmente, dorme aqui numa pequena saleta que vira um quarto de hóspede. São três quartos.








15/03/2019
Dei entrada no apartamento cedo e, depois de tirar as roupas das malas e ajeita-las nos armários, saí para dar uma volta. 
Resolvi ir caminhando pela orla até o Museu da Republica e pegar um cinema. Na orla fui observando os prédios antigos muito bonitos. 

Deparei-me com uma bela mansão chamada Casa de Arte e Cultura Julieta de Serpa, onde tem um bistrô, um bar noturno e alguns espaços que são utilizados para eventos. A decoração é belíssima. casa foi construída para residência da família Seabra e posteriormente vendida para os Serpa que lhe deram outra finalidade.  






Depois, continuei pela orla até o Museu da República mas, como o filme que queria assistir tinha saído de cartaz, visitei o museu. Já o conhecia de uma outra viagem ao Rio e sabia que era muito bonito. Lamentei que não continuasse a ser usado pelo governo, poderia ser usado para recepcionar chefes de estado, como fazem na Europa, assim talvez estivesse em melhor estado de conservação. E não cheirasse tanto a pó. 
Deve ser outro provável candidato a um incêndio, pelos inadequados - porque do tipo residencial - nas paredes do museu e provavelmente sem nenhum sistema de proteção além de extintores comuns. 






Na ultima foto o belo jardim do antigo Palácio do Catete, hoje Museu da República.

   
19/03/2019
Ontem acordei com o interfone tocando. Atendi pensando que poderia ser o porteiro avisando que iria faltar água ou luz, mas não era nada nem parecido. O porteiro disse que estava na portaria um oficial de justiça com a polícia e precisavam subir. Fazer o que, pensei?! Avisei que o proprietário não estava, poderiam subir, mas fui avisando que não assinaria nada porque que era somente uma hóspede. 
Estavam em busca do Eduardo (meu locador e proprietário do apartamento - ou não? Porque ele disse que o apartamento é de um amigo. O oficial de justiça diz que é dele. Minha adrenalina estava nas alturas e já pensava que tinha me metido em uma fria. Perguntei o motivo da Intimação e disseram que era sobre uma ação de pagamento de pensão alimentícia. Menos mal, pensei, respirei aliviada. Não é nenhum estelionatário, traficante, ou algo mais grave. Resolvi  até ajuda-lo dizendo ao oficial de justiça que achava que ele tinha ido viajar. 
Mesmo concluindo que não foi nada tão grave, estou com "um pé atrás", já buscando um opção B caso precise sair daqui.