sexta-feira, 14 de outubro de 2016

DEN NORSKE OPERA OG BALLETT

O prédio da Casa de Ópera de Oslo é muito bonito, o projeto é do escritório Snohetta e possui um desenho de uma leveza nas cores e linhas, incríveis. Fazem uma integração perfeita com o mar e a neve (ainda não tem, mas terá nos próximos meses) porque é todo em mármore carrara branco e foi construído dentro do mar, sobre pilotis. 
São 3 salas de espetáculo com, ao todo, 2004 lugares. Dentro foi usada muita madeira, dando calor ao ambiente. 
Mas, apesar de tudo isto não me causou o mesmo impacto que a Nova Opera de Copenhagem. Talvez pelo entorno, porque fica numa zona com muitas construções, numa área que esta sendo revitalizada.




 




Minha amiga arquiteta de Joinville não vai gostar da decoração clean do Foyer. Eu acho tudo lindo. Também a sala de espetáculo é toda em madeira. 
A visita guiada foi completa, visitamos as oficinas de cenário, de figurino, etc. Foi mostrado tudo, todos os bastidores do teatro, foi uma aula completa e cansativa porque é tudo muito grande, imenso. 
Não resisto a um plátano no outono.
Depois da Ópera, fiz o caminho em direção ao Jardim Botânico e ao Museu Munch, considerado o maior pintor da Noruega. Descobri que além da série pânico ele tem também outros belos trabalhos. E eu que achava que ele só tinha pintado "O grito". 

Não resisti e comprei uma gravura dele, que talvez dê de presente porque não tenho mais onde pendurar quadros, o apartamento é muito pequeno e não tem muitas paredes.
No café do museu observei, num canto, um grupo de mulheres com bebês e também vi entrar pela porta um pai com o filho no carrinho de bebê, junto com um amigo - tudo como descreve Karl Oven Knausgard, o escritor noruegues, no livro que estou lendo,"Um outro amor", onde mostra o cotidiano das pessoas na Escandinávia.  



No caminho fui observando os prédios, a maioria novos, alguns são sede de grandes empresas. Tudo era muito quadrado, pesado, lembrando a arquitetura na velha URSS, ou então muito vidro, no estilo multinacionais. Os edifícios da Pirelli ou da Ericso são sempre os mesmo, em qualquer canto do mundo. E tudo era muito feio.
 

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