O prédio da Casa de Ópera de Oslo é muito bonito, o projeto é do escritório Snohetta e possui um desenho de uma leveza nas cores e linhas, incríveis. Fazem uma integração perfeita com o mar e a neve (ainda não tem, mas terá nos próximos meses) porque é todo em mármore carrara branco e foi construído dentro do mar, sobre pilotis.
São 3 salas de espetáculo com, ao todo, 2004 lugares. Dentro foi usada muita madeira, dando calor ao ambiente.
Mas, apesar de tudo isto não me causou o mesmo impacto que a Nova Opera de Copenhagem. Talvez pelo entorno, porque fica numa zona com muitas construções, numa área que esta sendo revitalizada.
A visita guiada foi completa, visitamos as oficinas de cenário, de figurino, etc. Foi mostrado tudo, todos os bastidores do teatro, foi uma aula completa e cansativa porque é tudo muito grande, imenso.
Depois da Ópera, fiz o caminho em direção ao Jardim Botânico e ao Museu Munch, considerado o maior pintor da Noruega. Descobri que além da série pânico ele tem também outros belos trabalhos. E eu que achava que ele só tinha pintado "O grito".
Não resisto a um plátano no outono.
Não resisti e comprei uma gravura dele, que talvez dê de presente porque não tenho mais onde pendurar quadros, o apartamento é muito pequeno e não tem muitas paredes.
No café do museu observei, num canto, um grupo de mulheres com bebês e também vi entrar pela porta um pai com o filho no carrinho de bebê, junto com um amigo - tudo como descreve Karl Oven Knausgard, o escritor noruegues, no livro que estou lendo,"Um outro amor", onde mostra o cotidiano das pessoas na Escandinávia.
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