Numa viagem internacional sempre há muitos imprevistos e, nesta, para países com culturas tão diferente da nossa, não poderia ser diferente. E tudo começou com as malas que pretendia deixar em Copenhagen (volto a Copenhagem para pegar o vôo para o Brasil) e continuar a viajem só com outra, pequena, mas não deu certo.
Tudo porque pensava em viajar com um mínimo de roupa e a ideia foi trazer só um suéter e uma jaqueta além da roupa do corpo. Assim, estilo Roonaldinho, no auge do sucesso, que dizia que viajava só com o cartão de crédito no bolso. No meu caso, porque pretendia ir lavando e bastaria uma muda de roupa. Chegando em Copenhagem compraria mais uma calça e estaria tudo resolvido.
Aí houve um imprevisto: descobri que não há lavanderia self-service na Escandinávia. Maria Célia explicou que é porque todos tem lavanderia coletiva nos prédios. Tá, mas e os turistas, como fazem?
Acabei achando uma lavanderia que lavava por quilo e não saiu muito caro. Mas, claro que tive que comprar além da calça, mais meias, camisetas, segunda pele, etc. E, como aqui em St. Petersburgo é tudo muito barato, não resisti à Benetton e comprei mais uma calça, um casaco...E, as duas malas que viajavam quase vazias, já estão cheias.
E outro imprevisto, mais sério, foi na Rússia. Descobri que é quase proibitivo viajar só quando há a barreira da língua - e eles não falam uma palavra em inglês. Onde, numa estação central de trem você vai comprar uma passagem internacional e a pessoa que atende no guichê não fala inglês? Acho que só na Rússia. Se falar chinês talvez eles entendam, porque chinês aqui tem aos montes - até os turistas aqui são Made in Chine - enquanto que turistas do ocidente, são bem raros. Latino-americana, então, acho que só esta manézinha aqui, perdida.
A vantagem deste um blog é que você posso mudar o texto mesmo depois de publicado ou mesmo colocar uma nova foto. Faço isto as vezes. E na postagem "Viaje só sem medo" preciso dizer que não é só para o Egito ou oriente médio, que você deve ir com uma agência de viagem, mas que também não se deve viajar sozinha para a Rússia. Isto aqui é para bolcheviques, Leninistas, Trotskistas, para quem já viveu na Cortina de Ferro e não para uma tupiniquim qualquer.
Minha esperança agora é que na Polônia as coisas não sejam tão difíceis. E, depois de Varsóvia irei a Munique e depois Genebra, na Suiça. Quando então estarei voltando ao primeiro mundo e à modernidade.
Por sorte, o i-Phone tem ajudado bastante, coloquei um aplicativo de tradução e quando preciso de uma informação, entro no tradutor e mostro o texto escrito em russo. Onde não tem wi-fi tenho que ir já com o texto pronto.
Outra vantagem do i-Phone é o Google maps, que é fantástico. Aprendi como salvar um endereço; ele marca no mapa e uma setinha vai indicando o caminho. Não tem como se perder com ele.
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