22/09/2017
Já em clima de despedida (volto semana que vem ao Brasil) ando por Lisboa observando as pessoas, seu jeito, seu sotaque - hoje mais fácil de entender do que nos primeiros dias.
23/09/2017
Fecho esta ultima etapa da viagem passando o dia no Museu Calouste Guldekian, o meu sítio preferido em Lisboa.
O Museu, que fica próximo ao El Corte Inglés, compreende vários edifícios: o de Arte Moderna, o da Coleção do Fundador, uma cafeteria e um anfiteatro ao ar livre, dispostos dentro de uma belíssimo jardim, que nos finais de semana fica lotado de gente passeando ou mesmo, deitada na grama.
Calouste Gulbekian foi um milionário armênio que colecionava obras de arte e chegou a reunir 6 mil peças de arte antiga e moderna. Possui desde peças do Egito antigo, greco-romanas, arte islâmicas, chinesa e japonesa. Também arte europeia com peças de decoração como móveis e tapetes. Além de joias e vidros Lalique, obras de pintores como Rubens, Rembrant, Fragonard, Turner, Corot, Manet, Degas, Monet, Renoir e Rousseau. Assim como, esculturas de Rodin, etc.
Suas paredes envidraçadas fazem um diálogo constante com a natureza e, não por acaso, seu projeto arquitetônico recebeu diversos prêmios e o museu foi considerado Monumento Nacional.
Sinceramente não conheço lugar melhor em Lisboa para se passar um dia verdadeiramente agradável do que este, nem melhor despedida da cidade.
Já em clima de despedida (volto semana que vem ao Brasil) ando por Lisboa observando as pessoas, seu jeito, seu sotaque - hoje mais fácil de entender do que nos primeiros dias.
Observo que a vida mudou por aqui desde minha última estada na cidade, que não tem mais tantos turistas - não há mais tantos franceses, tenho visto mais russos e alemães. Mas chegaram os estudantes, invadindo as ruas com suas roupas tradicionais, comemorando o novo ano letivo.
Aqui, diferentemente dos nossos universitários, existe um orgulho, bastante visível quando exibem suas roupas tradicionais e percebe-se também o quanto são festejados pelas ruas.
23/09/2017
Fecho esta ultima etapa da viagem passando o dia no Museu Calouste Guldekian, o meu sítio preferido em Lisboa.
O Museu, que fica próximo ao El Corte Inglés, compreende vários edifícios: o de Arte Moderna, o da Coleção do Fundador, uma cafeteria e um anfiteatro ao ar livre, dispostos dentro de uma belíssimo jardim, que nos finais de semana fica lotado de gente passeando ou mesmo, deitada na grama.
Calouste Gulbekian foi um milionário armênio que colecionava obras de arte e chegou a reunir 6 mil peças de arte antiga e moderna. Possui desde peças do Egito antigo, greco-romanas, arte islâmicas, chinesa e japonesa. Também arte europeia com peças de decoração como móveis e tapetes. Além de joias e vidros Lalique, obras de pintores como Rubens, Rembrant, Fragonard, Turner, Corot, Manet, Degas, Monet, Renoir e Rousseau. Assim como, esculturas de Rodin, etc.
Suas paredes envidraçadas fazem um diálogo constante com a natureza e, não por acaso, seu projeto arquitetônico recebeu diversos prêmios e o museu foi considerado Monumento Nacional.
Sinceramente não conheço lugar melhor em Lisboa para se passar um dia verdadeiramente agradável do que este, nem melhor despedida da cidade.
A peça acima é uma barca solar de Djedhor, antiga Mesopotânea, do séc. 380-343 a.C. muito giro.
Amanhã estarei retornando ao Brasil, depois de 4 meses na Europa (península ibérica, Açores e Malta). Ao todo, foram 16 cidades visitadas, numa média de 7 dias em cada uma.
Foram, também, 120 dias de muitas experiências vividas intensamente e muito aprendizado pois o importante na vida é poder vive-la plenamente e quando morrer poder dizer com Neruda, "Confesso que Vivi".
Tentei, na medida do possível e dentro das minhas limitações, descrever no espaço deste blog, tudo que vi e aprendi na tentativa de deixar seu registro para, ao final da vida poder ver que realizei aquele que foi o meu grande sonho: conhecer um pouco do mundo e, na medida do possível, ser uma globetrotter.
Aproveito para agradecer a meus poucos mas fiéis leitores, especialmente, a minha tia Maria de Fátima que diariamente postava um comentário. A meus primos Flávio e Leni, minha amiga Nilce e minha mãe que me seguiam pelo blog. Para dizer também que foram todos uns heróis por me acompanharem durante estes longos dias e não sei quantas mal rabiscadas linhas (tendo, ainda, de conviver com muitas incorreções visto que, escrevendo diariamente, raramente pude revisar os textos).
Novamente o meu muito muito obrigado a todos que partilharam comigo desta experiência fantástica que é viajar, conhecer lugares novos, museus, jardins, palácios, paisagens naturais e humanas as mais diversas, bem como suas ricas histórias.
Não vês que somos viajantes?
E tu me perguntas:
Que é viajar?
Eu respondo com uma palavra: é avançar!
Experimentais isto em ti
Que nunca te satisfaças com aquilo que és
Para que sejas um dia aquilo que ainda não és.
Avança sempre! Não fiques parado no caminho.
Santo Agostinho
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