domingo, 6 de novembro de 2016

A TURISTA ACIDENTAL

Em Varsóvia, quando fui comprar passagem para Munique a atendente, mesmo falando inglês, não entendia o que eu queria e levei meia-hora até perceber que eles pronunciam os nomes próprios, inclusive, nomes de cidades e país estrangeiros, no idioma deles. Então, "Munich" é "Monachium", assim como Moscow pronunciam "môscoba" e Varsóvia ou Varsaw, em inglês, é "varcháua". 
Desfeito o mal entendido, acabei comprando uma passagem até Berlim e de lá seguiria até Munique. Cheguei em  Berlin as 15 horas e consegui uma passagem para Munique para as 16:30, portanto, nem saí da estação. Como jã conhecia Berlim, achei melhor ir logo para Munique.

Durante a viagem fiz a reserva do hotel. Escolhi um hotel perto da estação, por ser mais prático visto que vou também de trem para Genebra. E as estações ficam nos centros das cidades, são sempre bem localizadas. E, em Varsóvia o hotel era também bem próximo a estação e era excelente mas, aqui levei um susto quando percebi que o hotel ficava numa zona predominantemente de imigrantes indianos, meio barra pesada e é uma espelunca. Mas como ficaria só 3 dias pensei, tudo bem, vou ficar por aqui mesmo, só vou tomar mais cuidado ao andar na rua e deixar as malas trancadas no hotel.
O que paguei pelo hotel em Varsóvia, um luxo perto deste, deve ter sido o mesmo que paguei aqui. Lá, paguei pelo táxi 10 zt e aqui 10 euros (as distâncias foram mais ou menos as mesmas), que dá uma diferença enorme em reais: 10zt corresponde à 9 reais e 10 euros à 36 reais.

Dizem que, da cidade de Munique se pode avistar os Alpes bávaros, mas com este céu cinza não consegui ver nada, talvez no verão se possa avistá-los. Pensei também em pegar um City Tour para os arredores mas o cansaço falou mais alto e decidi fazer um break e hoje só sairei do hotel para comer. A Rosane, uma amiga, me perguntou pelo WhatsApp se não estava cansada. Confesso que hoje sinto que, não só o corpo, mas também a mente já estão pedindo um time. E, como começou uma neve fininha, acho melhor ficar por aqui mesmo, escrevendo no lap top. 

Estou assistindo na TV um programa onde é discutida a questão muçulmana. Claro que não entendo uma palavra, o que é uma pena, pois a questão árabe me interessa, ou melhor, o islamismo. Só consigo perceber que falam sobre radicalismo islâmico. O que é um erro, porque não existe esta separação entre islamista radical e não radical. Não existe isto, são todos radicais. O Corão é claro ao incitar à violência. Li algumas páginas dele mas foi o suficiente para perceber que minha tese esta correta. 
Quando passo, na rua, por um alemão, eles estão sempre rindo, brincando. Quando passo por um árabe a linguagem corporal é agressiva o que me causa temor e sempre me afasto discretamente. 
A Europa esta com um problema enorme e enquanto não proibir o islamismo continuará tudo igual. É preciso obrigá-los a uma aculturação ao país onde vão morar. O problema não são as pessoas mas a religião. Fizeram o mesmo com o nazismo, demoraram a perceber o quanto era nocivo, ou nefasto, para usar um termo religioso, à sociedade.
No grupo, na TV,  tem uma mulher de burca, só com um fresta tão pequena para os olhos que não sei como consegue enxergar as outras pessoas, mas defende com muita ênfase suas opiniões. Não entendo o que diz diz mas repete muito a palavra "islamofobia", enquanto que os outros debatedores fazem sinal de discordância. Não preciso entender o idioma para imaginar o teor dos discursos.
Como mulher me sinto ofendida e mesmo envergonhada que uma mulher seja colocada neste lugar de submissão, que não seja mais que um objeto para sua religião, religião que só serve para perpetuar as patologias machistas.   




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