MUNICH II

De manhã nevou um pouco e embora a previsão fosse chuva, o tempo foi abrindo e saiu um pouco de sol.  Aproveitei para andar um pouco a pé e fui para a  Marienplatz. 
Gosto de ficar flanando pela cidade, sendo surpreendida por uma fachada bonita ou por um prédio moderno que preserva as linhas da arquitetura de época, em perfeita identidade o entorno e todos os prédio moderno se enquadrasse dentro desta descrição. Ao mesmo tempo não dá espaço para a criatividade. Embora eu prefira assim, ao menos tem uma harmonia. 

Depois segui em direção ao Teatro Nacional e perto deste, mais interessante, encontrei  o Residenz, um prédio em estilo florentino e barroco, uma jóia do renascentismo europeu , com sua bela sala Antiquarium e não menos suntuosos Teatro Cuvelliés.     

 

A loucura abaixo é da época do Hitler, que incentivou uma volta ao classicismo grego.

Depois fui para um café onde em seguida entrou um cliente com um cachorro, um fato perfeitamente normal na Europa, que eu invejo muito. Razão pela qual não terei mais cachorro, no Brasil não se pode entrar em lugar nenhum com eles. Enquanto que aqui entram em supermercados, restaurantes e ainda andam de metrô.

Será que a expressão de tristeza destes rostos é pela mãe com a máscara de ferro no rosto? Deveriam. Estranhei que não reclamaram quando tirei a fotos porque normalmente não deixam. Me pergunto se a lei na Alemanha não proíbe tal barbaridade?