Primeiro fui almoçar no bistrô de um português, o Jorge - muito mal humorado, como todos. Mas acho que ficou meu amigo pois quando disse que voltaria ano dia seguinte ele perguntou se queria que fizesse bacalhau mesmo depois de ter dito que raramente fazia pratos portugueses. Havia elogiado a cozinha portuguesak e acho que ele quis me agradar. O plat du jour hoje foi um ossobuco servido com risoto de cogumelo, muito bons.
Quando saí do restaurante nevava e quis caminhar sob a neve mas ela logo parou. Mesmo assim andei pela orla do Lago Lemhan ou Petit Lac, como chamam aqui para conhecer a redondeza. Estou em um hostel no lado direito do lago, em uma região mais residencial, com pouco comércio, meio triste mas não feia, um pouco sem vida, talvez. Na orla do lago encontra-se belos prédios de época com um bonito paisagismo e uma marina com uma estatua da imperatriz Sisi, porque não sei, preciso apelar ao google.

Depois peguei um onibus e fui para a cidade antiga onde estão os museus e monumentos, mas também o comércio, que é predominantemente de alto luxo. Embora tenha também H&M, que fica num prédio belíssimo e também a Benetton...Terei que resistir porque já não cabe mais nada nas malas.



Genebra é uma cidade para milionários e não se encontra fácil lojinhas de souvenir, as que tem são pequenas e muito discretas, até meio envergonhadas. Aqui, como na Escandinávia as floriculturas colocam vasos de flores na calçada, dando a cidade um charme a mais. Homens e mulheres também vestem-se com muita elegância. As mulheres usam, invariavelmente, botas, em geral, de cano curto (bota com salto seria inimaginável e sapatos com salto alto não se usa nas ruas, é só para ocasiões especiais) também calça justa ou uma meia grossa com saia, em geral preta, com um casaco de lã 7/8 (lindos!) e um chale - que ainda não aprendi como usar corretamente - enrolado no pescoço.


A Rue de Rhone, a principal rua de comércio, fica a uma quadras do Lago e do Jardim Inglês para onde fui, esperando ver o Jet d'eau, a principal atração de Genbebra mas, para minha frustração não jorrava água alguma. Perguntei aqui no hostel e ninguém soube me dizer o porque. Em Peterhofe, St Peterburg, a explicação que deram para a falta de água nos chafarizes era que a água estava congelada. Embora tenha nevado um pouco, não me parece que seja a causa. Acho que é azar mesmo.
Fazia uma chuva fina e fui sentar no Starbucks para tomar um chocolate quente. Tentei abrir os e-mails para ver o que o O Antogonista comentava sobre a vitória do Trump, mas o wi-fi estava muito ruim. E, como já tinha feito o dowload do DC antes de sair do hostel, acabei lendo as notícias da Lava-jato, da PEC 241, agora 55, que deve estar sendo votada no senado, etc.
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