Como ainda não me adaptei ao fuso horário precisei colocar o relógio para despertar para não perder novamente o café. Mas deveria ter ficado dormindo porque de english breakfast não tinha nada, era diet: chá, torrada, queijo e presunto. Decepcionante.
No entanto, o local, que além do salão principal, tem uma varanda com jardim é bastante simpático.
Depois do café peguei o metrô, que aqui chama-se Underground ou só Tub e fui para Notting Hill, bairro que ficou famoso depois do filme do mesmo nome, onde fica o Portobello Market e ocorre, em agosto, o Carnaval de Notting Hill com desfiles de escolas do Caribe e América Latina .
Seguia para a Portobello Market quando, infelizmente começou a fechar o tempo, a esfriar e antes que chovesse voltei para a estação de metrô e fui para Oxford Street fazer compras na Benetton.
A foto a esquerda é de um mendigo que encontrei na saída do metrô que, pela aparência deve ser do leste europeu. É o primeiro que vejo pois este não é um país que acolha imigrantes pobres.
A Oxfort Street estava em festa, havia acabado uma passeata gay, com muitas cores nas vitrines, pedestres com roupas coloridas e muito agito.
Londres toda esta muito agitada, com gente demais nas ruas, nos metrôs, que estão sempre lotados. Enfim, esta não é mais a minha Londres.
Nem eu com certeza sou a mesma. Bem, creio que bem mais rabugenta, pois não suporto mais muita muvuca, muito barulho...
Como gostaria também de rever Paris, fico penso em como não estará depois de 8 anos, de quando estive lá pela ultima vez. Terão construído prédios modernos no Quartier Latin? Muçulmanas invadirão as ruas com suas burcas? E nas esquinas não mais se ouvirá o som do bandoneon tocando "La Vie en rose"? Será o mesmo caos daqui?
Talvez este caos ajude a entender o porque do Brexit mas, é uma forma de culpar o imigrante quando o país é que não soube se adaptar aos novos tempos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário