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ponte sobre rio Vltava (Mondava)
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Hora estou sem WhatsApp porque não tem Wi-Fi ou porque tenho que atualizar e não consigo, hora fico sem poder escrever no blog porque o sinal do Wi-Fi é muito ruim e também não permite postar as fotos. Então apelo então para o facebook, mas numa segunda vez já não consigo mais também. Tentei tirar fotos com o celular e a câmera não funcionou. Tantas opções e nada funciona. Vou começar a comprar cartão postal e enviar pelos Correios.
Mas vamos falar de Praga. Tem muito, mas muito turista nesta cidade, a maioria é do leste europeu, principalmente da Rússia; Encontrei alguns franceses e italianos e aqui no hostel há muitos asiáticos: chineses e sul coreanos. Estes últimos estão por toda parte.
Ao contrário de Viena onde 50% dos hóspedes do hostel era de brasileiros, aqui ainda não vi brasileiros. Mas há muitos brasileiros morando em Viena, creio que a procura de melhor ensino e qualidade de vida. Eu moraria tranquilamente em Viena, é uma cidade linda, agradável, com uma vida cultural intensa.
Já, Praga, embora também seja uma cidade interessante e culturalmente muito rica, é uma cidade com poucos espaços abertos pois não passou por uma reforma urbana - caso de Viena - e mantém seu traçado original com ruelas e passagens escuras.
Mas a cidade toda é tombada pela Unesco e seu patrimônio arquitetônico é fantástico.
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Staré Mêsto (cidade velha)- atual Ministério do Desenvolvimento em estilo Art Nouveau
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Staré Mêsto - Casa Storch na praça do relógio
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Staré Mêsto
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noiva tirando foto após casamento na prefeitura - um costume europeu |
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Também não seria outra a cidade onde Kafka escreveria suas obras tão cheia de melancolia. Não é o caso de Milan Kundera, que hoje mora em Paris. Deste último gostaria de reler "A insustentável Leveza do Ser" do Kundera porque fala sobre a Primavera de Praga e a Revolução de Veludo. A verdade é que pouco sei sobre a história política da República Checa. Se tivesse acesso ao Google tudo se resolveria, mas aí volto ao problema do Wi-Fi que não funciona.
(29 dezembro) Hoje fui almoçar no Café Imperial e comi um marreco muito bom, mas não aprovei o tal bolinho de pão - tradicional aqui - que acompanhava o prato.
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Café Imperial
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Depois do almoço fui conhecer a sinagoga espanhola, no charmosíssimo bairro judeu, inspirada em Alhambra (Granada), belíssima. Foi construída por judeus fugidos da perseguição na Espanha.
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Sinagoga Espanhola
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Bairro judeu
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(31 de dezembro) Ontem voltei ao Castelo para conhecer a Ruela de Ouro onde morou uma irmã de Kafka e onde ele escreveu algumas de suas obras. São casas tão pequenas que é necessário abaixar-se para passar pela porta. Depois de um incêndio nos casebres que eram usados pelos guardas do castelo, o rei Rodolfo II mandou construir estas casinhas que passaram a ser usadas por ourives e alquimistas, daí o nome de Ruela de Ouro.
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Adicionar legenda
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(01 janeiro) Hoje fui ao café Kavárna Slavia, frequentado por Václav Havel, políticos e intelectuais onde, finalmente, tomei um gulasch muito bom (o que tomei em Viena não foi muito bom).
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Café Kavárna Slavia
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Depois fui ao Museu do Kafka. Havia somente fotos e manuscritos. Comprei uma biografia do Kafka, mas em inglês. Não sei se conseguirei ler, mas vou tentar. Porém o mais interessante foi a escultura na praça enfrente - os húngaros parecem ter uma fixação no falo!
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próximo ao Museu do Kafka
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escultura dentro do Castelo de Praga
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Em seguida fui ao Klementinum. Um lugar interessante, escondido em um beco na parte velha (a parte nova é do séc. XVIII) com uma sala onde assisti um concerto de Mozart. Antes havia visitado a biblioteca, belíssima. Ambos, a sala de concerto e a biblioteca e mais a Torre onde fica o Observatório Astronômico, faziam parte de uma antiga universidade criada por jesuítas, hoje um museu.
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Klementinum -Sala dos Espelhos
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Klementinum - Capela dos Espelhos hoje sala de concertos |
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uma das salas da Biblioteca Nacional no Klementinum
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Às 5 da tarde, como já estava escuro, tomei um chocolate quente e voltei para o hostel. Amanhã cedo devo ir a estação de trem comprar passagem para Budapeste.
(02 de janeiro) As perspectivas são boas para Budapeste, sol na maior parte do tempo - aqui chove desde o início da manhã.
Hoje fui até o Museu Nacional mas estava fechado para reforma. Pensei em ir ao Opera, que ficava perto mas as pernas protestaram. Acho que cansei, hoje faz 17 dias que estou na Europa e sinto que preciso fazer um break.
Embarco as 15h para Budapeste e chego só as 22h, acho que vai dar para descansar bastante.
Consegui comprar 2 livros em espanhol em uma grande livraria no centro, um sobre o Kafka - havia comprado outro em francês mas sem dicionário ficou difícil - e outro do Milan Kundera, "Amores Risíveis", que já vinha querendo ler desde que foi lançado no Brasil.
Estava pirando sem nada para ler, nem mesmo a FSP on-line. Espero que no hostel em Budapeste o Wi-Fi funcione bem.
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Msaic House é um hotel e o sujeito aí parece ter achado um jeito de sair sem pagar. |
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