domingo, 4 de janeiro de 2015

BUDAPESTE 2

muitos mendigos nas estações de metro.

E comboios velhos. O metro foi  inaugurado em 1896 (primeiro milênio), é o segundo mais antigo da Europa, o primeiro é o da Inglaterra. Os vagões foram colocas embaixo da terra para que o barulho não incomodasse a nobreza.


Sábado fui pegar o metrô para ir ao mercado de pulgas e não consegui comprar o tiket porque só havia uma máquina com instruções em húngaro e nenhum funcionário a quem pudesse pedir ajuda. Desisti e resolvi arriscar e  embarcar sem pagar,  já que em Praga nunca paguei o transway porque também não sabia como fazer. Um dia escutei uma garota que estava na fila perguntando a um praguense como fazer para pagar. Ele respondeu: "não faz" e explicou que para comprar tiket seria só no escritório, longe dali e durante horário comercial. Deduzi que é menos oneroso para o governo deixar passar os "clandestinos" do que montar toda um esquema de cobrança em cada ponto dos trans. 

 Mas em Budapeste a coisa é diferente, descobri quando voltava do passeio e ia pegar a conexão para o hostel. Fui abordada por 2 brutamontes que deveriam ser da  ex-KGB, que me pediram o tiket. Disse que havia jogado fora, que não sabia que tinha que guardar. Responderam-me que eu tinha que pagar 8 mil huf (hoje sei que não era muita coisa, da uns 20€), respondi que não tinha essa quantia, só cartão. Pediram meu passaporte, anotaram o número e disseram que fosse retirar o dinheiro e voltasse em 5 minutos. Saí e retornei em seguida decidida a pagar a quantia, que tinha comigo, mas me perdi no labirinto do metro e não achei mais os "meganhas" e fui embora. 
Precisei perguntar ao dono do hostel se pode ter alguma conseqüência como, por exemplo, na volta para o Brasil, quando passar na imigração, me apresentarem uma conta bem menos generosa para pagar. Disse que não me preocupasse. Depois fiquei sabendo que é um forma de subôrno. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário