19/04/20119
Amo grandes espaços abertos e meus lugares preferidos no Rio são a Praça Mauá, em frente ao museu do Amanhã, e o Paço Imperial.
Abaixo o Palácio Tiradentes, atual Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro.
Depois de visitar o Paço Imperial e andar pelo arredores fui até a Confeitaria Colombo almoçar. Depois iria encontrar o Carlinhos para irmos no Teatro Sesc Ginástico assistir "As Comadres", inspirada na peça "Les Belle-soeurs" de um dramaturgo canadense, Michel Tremblay, escrita em 1965, talvez o motivo pelo qual a achei "datada". Li que revolucionou a dramaturgia no Canadá, na época pois pela primeira vez falava-se sobre a opressão, repressão e desvalorização das mulheres.
A direção aqui no Brasil é de uma francesa mas as atrizes são locais.
Depois do teatro fomos, Carlinhos e eu, para a Lapa. Queríamos ir na antiga Gafieira Estudantina que, nos informaram, tinha reaberto com o nome de Nova Estudantina. Infelizmente continuava fechada e acabamos tomando um chopinho e depois voltei para o Flamengo e Carlinhos para Copacabana.
20/04/2019
Ontem fui com o Carlinhos a praia no posto 11, depois o levei para conhecer o Zazá. Ele, que esta sempre reclamando dos preços, desta vez não queixou-se de pagar um pouco mais porque, a comida lá é realmente muito saborosa.
A noite fomos ao Sesc Copacabana assistir a peça "Navalha na Carne", uma homenagem a Tonia Carreiro, com sua neta no papel da Neusa Sueli, papel que foi da sua avó.
Pela segunda vez encontramos na platéia Renata Sorrah. Carlinhos não resistiu e foi tietá-la.
Ele esta com planos de fazer um curso na Escola Tablado. Célia esta fazendo um curso para dar aulas de Yoga e eu gostaria de fazer um curso de cinema documentário.
Conversávamos sobre isto pelo whatsApp, os três, durante o almoço e rimos muito quando eu disse que depois iríamos vender sandwich na praia (na verdade somos os três aposentados mas querendo deixar de ser "nem-nem")
BRASILIA E VOLTA AO SUL
Amanhã irei à Brasilia onde fico por quatro dias que, creio, serão suficientes para conhecer a capital federal. Ver o prédio do Itamaraty, a Super quadra 308, o Congresso e ir jantar no Piantella - para mim, já de bom tamanho.
Volto ao Rio e fico mais 10 para, depois, retornar ao sul, no dia 04 de maio.
Irei para Balneário Camboriú somente daqui há duas semanas e meia mas já começo a avaliar minha experiência nesta cidade maravilhosa.
Sim, continuo achando que é uma cidade maravilhosa, apesar da "bagunça" - expressão usada, pelo prefeito Marcelo Crivella, que não dá uma dentro, como o outro, no Palácio da Alvorada - porque o Rio não só tem uma paisagem deslumbrante como é também uma cidade vibrante, alegre.
E aqui também se respira muita cultura. Tem uma infinidade de salas de cinema de arte e teatros. Tem a FGV, e a ABL onde encontrei escritores e intelectuais que conhecia somente pela imprensa, como Nelida Piñon, Zuenir Venturir, Cacá Dieges. Tem os teatros. Amei também cruzar com atores, como Mateus Solano, Vera Holtz, Renata Sorrah e outros. Hoje no café da Oi Cultural estava lá a atriz e militante política Bety Mendes. Isto para mim é estar na "feria" da vida - uma expressão usada por um professor de psicanálise que traduzia como "festa".
Mas, apesar de tudo isto, apesar de amar o Rio estou voltando antes da data programada e, só voltarei em setembro caso seja aceita no curso de cinema documentário na FGV. Mas acho que tenho poucas chances porque competirei com profissionais da Rede Globo, com pessoas que já trabalham na área do cinema que, com certeza, terão um currículo muito melhor que o meu.
E porque só voltar para fazer o curso se esta cidade é tão maravilhosa, poderão perguntar? Por uma simples razão. O Rio tem um grande problema que é a LOCOMOÇÃO. É muito difícil andar nesta cidade e, depender de transporte coletivo, então, é mais complicado. .
Achei que não teria problema e sonhava não precisar nunca mais de carro, pois detesto dirigir. Mas, mesmo que tivesse carro aqui também não ajudaria muito porque o trânsito é engarrafado.
Sempre que vinha passear Rio - e geralmente era só por uma semana ou duas, no máximo - ficava só pelo Leblon e tinha tudo ali: praia, livraria e café, o boteco Bracarense. Raramente pegava um ônibus, isto quando ia ao centro.
Acontece que se você precisa se deslocar mais, tudo muda. O transporte coletivo aqui, acho que até já falei demais sobre isto, mas vou repetir, é muito muito ruim.
Uso o transporte público em Lisboa, em Paris ou em qualquer outra cidade da Europa sem problema algum, até em São Paulo, porque são excelentes. Mas aqui no Rio, os ônibus são umas carroças e os metrôs tem poucas estações de embarque e quase nenhuma escada rolante ou elevador - sempre tem uma escada enorme para descer, acabando com meu pobre joelho!
Ontem foi a "gota d'água". Tinha ido ao Shopping Rio Sul e tentei pegar um 99 (deixara de usar o UBER porque havia levado um "bolo" na noite anterior) para ir ao Net Rio do Botafogo assistir a um filme russo. Também não apareceu e tive que pegar um amarelinho (os táxis comuns, mais caros) mas acabei tendo que descer duas quadras antes e andar a pé por causa do engarrafamento.
E a volta para casa foi outra novela também porque era horário do rush.
Concluindo, esta muito difícil circular pelo Rio - ando exausta e não vejo a hora de voltar para o conforto de Balneário Camboriú, que, como Lisboa, é uma cidade muito confortável.😰
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