Como é bom estar novamente em Lisboa. "Lisboa, velha cidade, cheia de encantos e belezas" já cantava Amália Rodrigues. E, falando de musica, não posso esquecer que em agosto tem o Out Jazz. E, no Gulbenkian tem também todo fim de semana musica ao ar livre.
Estava a dizer como me sinto bem em Lisboa e lembrei de uma definição da cidade que gostei muito :"Lisboa é uma cidade confortável". Acho que a define bem. É fácil se locomover pela cidade - há um excelente sistema de transporte coletivo: você pode optar pelo métro (eles acentuam no e); pelos autocars (ônibus), que nunca estão lotados ou pelos elétrico (bondinhos). Estes, porém somente levam a lugares mais distantes, como Alfama e Belém.
Mas Lisboa tem também museus, belos jardins para se deitar na grama, tem o cais do Sodré, a beira do Tejo, que mais parece uma praia, com suas espreguiçadeiras, onde você pode fazer a sesta depois do almoço no Mercado da Ribeira, que é muito giro.
Tem também beleza natural e uma bela arquitetura, com sua mistura de gótico, estilo manuelino (sec. XVI) e pombalino (de Marques de Pombal, que reconstruiu todos o centro destruído pelo terremoto de 1755).
Também amplos espaços abertos como a Praça do Comércio, que dizem que é a maior do mundo.
Mas, acima de tudo, Lisboa tem vida, tem cultura. E, finalmente, Lisboa não é só uma cidade confortável, é também o melhor lugar do mundo para se morar.
E, para confirmar tudo isto, hoje peguei o autocar 758 e fui para o Caís de Sodré, começando com um almoço no Mercado da Ribeira.
Pois, uma das melhores coisas desta cidade é que os preços de alimentação são também bastante confortáveis ao bolso. Um almoço no Mercado da Ribeira não sai mais do que 12 euros. E, não só lá, mas em qualquer restaurante de médio preço. Meu prato preferido, o Bacalhau à Brás saiu por 9,80 euros.
Depois, foi só atravessar a avenida e já estava no Cais de Sodré onde sentei para tomar um sorvete e, em seguida, segui em direção a Praça do Comércio
Local de muita concentração de turistas e também de imigrantes. Estes, como não conseguem um emprego - porque não falam o idioma ou porque não tem a documentação necessária - optam por fazer "bico" como este artesão que faz esculturas na areia ou outros que vendem pau de selfie para turistas.
E, onde hoje é a Praça do Comércio era o palácio de D. Manuel I, que foi destruído pelo terremoto, reconstruido pelo Marques de Pombal. Depois da revolução de 1910 (fim da monarquia) foi transformado em gabinetes administrativos. Hoje é também local de restaurantes e de um dos hotéis mais estrelado da capital portuguesa, o Pestana. Na foto abaixo o Arco da Augusta, portão de entrada da Baixa.
Encontrei em uma barraquinha que vende artesanato para turistas, nos arcos da Praça do Comércio, esta plaquinha. Tinha também com o nome Aires, escrito com i e não y, como escreve minha amiga Nilce, que quer também fazer sua cidadania portuguesa.
Depois da Praça do Comercio peguei outro ônibus ops, autocar, para ir a Santa Apolônio, a estação de comboios (são duas: uma fica em Restauradores e faz viagens regionais e esta, as viagens de larga distância) para comprar uma passagem de trem para Sevilha. Na volta, resolvi seguir a pé para a Praça do Comércio (daria umas 5 quadras) para conhecer melhor este lado da cidade, que é a região portuária e pertence a Alfama, possivelmente a mais antiga ou a menos destruída pelo terremoto.
Na foto abaixo, a casa ao rés-do-chão é do século XIII.
Abaixo portal da igreja de Nossa Senhora da Conceição Velha |
... E o céu, sempre azul da "velha cidade cheia de encanto e beleza sempre a sorrir".
Existem Aires e Ayres. Este com y consta no nome de meu avo. A plaquinha, pois, não se refere a mesma familia ;) Bjs
ResponderExcluirsegundo me informaram aqui, é só com i.
ResponderExcluirQue eu saiba Aires com "y" é espanhol. Lisboa maravilhosa sem dúvida! Quem está por aí, chegaram início semana é a família da Amelinha da tia Amélia.Eles tem postado mensagens no face e respondi falando que tbem estavas em Lisboa e numa dessas vocês se encontram! bjs
ResponderExcluirIria adorar encontrar com a Amelinha. Eu não me viro bem no Face, não entendo muito mas vou entrar e ver se consigo me comunicar com ela. Mas se puderes dá meu celular aqui de Lisboa e pede para ela me enviar um whatsapp. É +351 91 066 9127. O filho mora aqui na Europa não?
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