sexta-feira, 13 de março de 2020

SALVADOR, BAHIA

04/03/2020
Chegando em Salvador procurei aproveitar ao máximo a piscina do hotel, matando assim a saudade do sol, que há muito deixara de dar as caras no Rio. 
Mas o Hotel Sol da Barra, um 4 estrelas - no máximo mereceria 2 estrelas - era, na verdade, uma grande espelunca e  me vi obrigada, após 3 dias, mudar para outro no centro histórico. 




07/03/2020

Ao contrário de quando estive em Salvador, há 40 anos atrás, hoje há no centro histórico e no Pelourinha excelentes hotéis. 
O Fera Palace Hotel, no centro histórico, era um espetáculo de hotel e possuia um café da manhã que, segundo um conhecedor da hotelaria soteropolitana, imbatível, assim como o visual para a Baía de Todos os Santos do terraço onde também ficava a piscina. No final da tarde os hóspedes iam apreciar o por do sol.







Abaixo um exemplo das belas fachadas dos prédios do setor histõricos, com seus detalhes barrocos, alguns precisando de restauro. 



Uma forma de preserver este patrimônio tem sido a venda e transformação em hotéis,  como é o caso do Palácio Rio Branco, na foto mais abaixo, que foi vendido para uma rede hoteleira. 


 Nas fotos abaixo o Museu da Misiricórdia


No caminho para o Pelourinho era surpreendida com exemplos de arte moderna ao lado de igrejas barrocas e arte popular num mesmo espaço.


Abaixo Igreja e Convento São Francisco, de 1713 em estilo barroco, com sua belas obras em jacarandá, seus belos azulejos. É também toda revestida em talha dourada, de forma arabescas, que lhe dá a aparência de "igreja de ouro".




A partir do terceiro dia em Salvador, começaram as chuvas intermitentes fazendo com que optasse por ficar só pelo centro histõrico. Gostava me perder pelas ladeiras cheias de charme, de encontrar com vendedoras de acarajé e assistir a uma roda de capoeira. 



A noite as ruas do Pelourinho ficavam mais festivas ainda e amava caminhar por suas  ladeiras onde era frequente encontrar música e dança. Hoje é dia da mulher e teve muita dança, cantoria e declamação de poesia. 







O único senão foi a visita ao Solar Amado Bahia, que de excepcional havia só o piso em pinho de riga. Foi uma psicóloga de blumenau que encontrei no hotel que me indicou dizendo que nos fundos havia uma famosa sorveteria. Experimentei sorvete de mangaba e o de cajá. Nada excepecional. 
Ficava muito longe e paguei tão caro o UBER que. somando a decepção com o local, que o sorvete pedeu todo o sabor. Enfim, faz parte da vida de todo turista, estas roubadas. 





Em compensação, a ida ao Restaurante do Senac compensou a roubada do dia anterior e a péssima moqueca que havia comido quando cheguei a cidade. 



11/03/2020
Hoje me despeço de Salvador, já com saudades. Quando fiz as reservas cheguei a pensar que iria me arrepender, porque seria uma Rio de Janeiro piorado. Mas foi uma grata surpresa encontrar uma cidade agradável, simpática e bem organizada. 
Tirando o prédio da prefeitura que está no local errado e atrapalha o visual da Baia de Todos os Santos, adorei tudo mais. E nunca vi um prefeito ser tanto elogiado pelos munícipes, confirmando minha opinião sobre o neto de falecido senador Antonio Carlos Magalhães. Parece ser um bom gestor e ter jogo político. Chegará a presidencia, com certeza.  


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