sábado, 16 de novembro de 2024

2012 - PORTUGUAL - ESPANHA

 


 PORTUGUAL

 

LISBOA

08/08/12 – Reencontrara um ex-namorado e depois de adiar por 3 meses a viagem e decedir retornar em novembro para não perder novamente o namorado, finalmente embarcara para a Europa e, ao contrário do que havia planejado, cheguei somente em agosto.

Depois de um bota-fora com amigas e tendo chegado em casa tarde da noite, quase perdido o voo, tomei um Miosan e só acordei no aeroporto de Lisboa. Como o check-in era só ao meio-dia fui fazer um sight-seeing (tour de onibus) pela cidade mas cochilei o passeio todo - o efeito foi tão devastador que dormi o resto da tarde. Hoje tomo Zolpiden, que não dá efeito colateral.

Fiquei hospedada no Hotel Avenida Park, no final da Av. Liberdade, ao lado do Parque Eduardo VII, com uma sacada que dava para o Parque. O hotel era excelente e barato, 60 euros a diária. Anos depois retornei ao mesmo hotel, mas a qualidade não era mais a mesma e passei a hospedar-me do outro lado do Parque Eduardo VII, no Sana Rex Hotel.

                         

Também a comida é barata em Portugal e paguei por um spaghetti e um refri e 6,70 euros. Mesmo fazendo fazendo 22º eles ligavam o ar-condicionado, me obrigando a sair de camisa de manga comprida para não passar frio.

09.08.2012 – Neste dia a Belém para conhecer o Mosteiro dos Jerônimos, considerado o edifício mais bonito de Lisboa e a Torre de Belém, ambas obras-prima da arquitetura manuelina e patrimônio da humanidade. Depois fui comer os famosos pastéis de Belém, perto do Mosteiro dos Jerônimos, que são incríveis e não se comparam com os que são feitos no Brasil. 

          

No centro encontra-se a Pastelaria A Brasileira (pastelaria em Portugal são as nossas confeitarias ou cafeteria), A Brasileira é a do Fernando Pessoa, onde tem a escultura dele, mas não tirei foto com o gajo porque a concorrência era muito grande.                                   
     



                 

Estava no alto do Chiado e desci de bondinho até a Praça do Comércio, uma praça enorme à beira do Tejo, ao estilo europeu com muitos cafés ao redor. A região foi a que mais sofreu com o terremoto de 1775 e foi toda reconstruída pelo Marques de Pombal.







Aproveitei para comprar um jornal local para ver a programação cultural,  ver se tinha algo interessante que pudesse fazer à noite.                 

CASCAIS 10.08.2014 - No dia seguinte, peguei um City Tour que me levou até Cascais. Esquentara e neste dia fazia mais de 30º, o céu estava de um azul indescritível, sem uma única nuvem – não tem céu mais lindo que o de Lisboa e não por acaso Wim Wenders escolheu Lisboa para cenário do seu filme "Sob o Céu de Lisboa", filme de 1994.

Cascais, com sua bela arquitetura, suas ruas floridas, palmeiras imponentes e lindas praias me encantou e tirei muitas fotos. Mais tarde percebi que o cartão de memória tinha ficado no laptop, assim, tinha perdido todas. Graças ao namorado, que foi professor de fotografia, consegui mais tarde recuperá-las.

Tive a sorte de descobrir uma pequena baía chamada Praia da Rainha que, abrigada do vento, permitiu-me tomar sol e ler "El País”, que havia comprado antes de embarcar.

 Almocei em um restaurante que ficava numa travessa do centro, onde saboreei uma sardinha grelhada com batatas ao murro, divino. 

CONHECENDO ALFAMA

De volta a Lisboa, no dia seguinte sai para comprar passagem de trem para Barcelona. Descobri que teria que ir até Madri e de lá pegar outro trem para Barcelona e a viagem custaria quase 200 euro, num trem comum, nem era um TGV e acabei optando por uma passagem aérea low cost que saiu por 150 euros.

Com o problema da passagem resolvido, segui para Alfama, o bairro mais antigo e pitoresco de Lisboa com suas fachadas de azulejos e roupas suspensas nas janelas, criando uma atmosfera única.

Depois de subir e descer muitas ladeiras e já exausta peguei um táxi, que tem preço bem razoável, para voltar para a Baixa.



Na Baixa fui ao restaurante Nicola onde provei um delicioso bacalhau à Rosa Adro, acompanhado de espinafre e purê de cenoura com batata, muito giro.

Levara um Moden e comprara um chip que não funcionou porque não é tri-band. Estava também sem celular – porque não funciona não fiquei sabendo nem eles sabiam me dizer o motivo, já que é quadri-band, smarthphone e esta desbloqueado portanto, deveria funcionar.

Resolvi o problema levando o Net na Quick, lanchonete ao lado do Cine Gaumont, único local que achei que tinha wi-fi.

Nas caminhadas pelo centro não resisti e comprei para minha prima Vania um livro do Fernando Pessoa, "Lisboa - O que o Turista Deve Ver".  

 

 ESPANHA

 BARCELONA

HOSTEL PRIMAVERA  12.08.2012 – Quase perdi o avião para Barcelona porque não ouvi o celular tocar, ou fiz algo errado e ele não tocou e tive q pegar um táxi para o aeroporto, por sorte é barato e paguei 8,40 euros. Como só poderia viajar com uma mala além da bagagem de mão, paguei 25 euros por excesso.

Duas horas de vôo e já estava em Barcelona. 

Cheguei ao hostel receosa com a mudança: abandonava a mordomia de um quarto só para mim, TV de tela plana, banheiro individual, sacadinha para um parque, etc., mas o hostal ficava em uma área nobre e tinha elevador, o que já agradou. Ele era simples, mas muito agradável e, o melhor, eu estava pagando 1/3 do que paguei em Lisboa. Ah, e ainda tinha wi-fi (no hotel em Lisboa o wifi nunca funcionava!).

O problema não foi exatamente a perda do conforto mas, a notícia que teria que compartilhar o quarto com uns árabes (wow!!!), o que me deixou bastante apreensiva. Mas só o que aconteceu foi que no meio da noite ouvi  barulhos suspeitos numa cama próxima, tampei os ouvidos com o travesseiro e voltei a dormir.

Por sorte eles foram embora no dia seguinte.

Mas a mudança para um hostel teve um lado positivo, permitiu que interagisse mais com as pessoas. As que administravam o hostel, um israelense e uma garota da República Tcheca, que não fala uma palavra de espanhol, me obrigaram a falar em inglês, idioma que havia trocado pelo francês já há algum tempo.

Esta última se ofereceu para lavar minha roupa por 4 euros, liberando-me para caminhar pelo Passeio da Gracia.

Pretendia pegar um onibus de turismo na Plaça de Catalunya mas achei muito caro e desisti. Em Lisboa paguei 18 euros por 2 dias e aqui custa 24, por somente um dia. Estava assustada com os preços, tudo era mais caro do que em Portugal, principalmente, a comida.

ANTONI GAUDÍ - Barcelona, capital da Catalunha e segunda cidade mais populosa da Espanha, com uma população de 1,600 mi é hoje um importante polo cultural e turístico. Mas Barcelona não é só Gaudí tem também o Museu Jean Miró e o Museu Picasso com uma importante coleção do pintor catalão e, o Palácio da Música Catalã, que para mim é um dos prédios mais impressionantes. Também, passeando pelo centro, me encantei com as charmosas sacadas que adornam os prédios da cidade.

No entanto, os edifícios mais icônicos são, sem dúvida, os de Gaudí, a Casa Batlló e a Casa Milà que se destacam não apenas por suas fachadas impressionantes, mas também pelos detalhes criativos do mobiliário e ferragens. Gaudí é, antes de tudo, extremamente moderno nos detalhes e soluções de interior, são hoje atuais, como a bancada do banheiro, as brises, etc.

Mas, se observarmos a obra de outros arquitetos catalãos percebemos que todos tem os mesmos traços e a mesma estética kitche. O pode ser observado nas casas conhecidas como Manzanas de la Discórdia e também nos bairros mais populares, como o Bairro de Gràcia. Mas o exemplo maior é o Palau de La Musica Catana, feito por um arquiteto inimigo de Gaudí, segundo dizem.

PALAU DE LA MUSICA CATALANA

O Palau de la Música Catalana é impressionante. Este edifício, ricamente ornamentado, embora lembre um pouco Gaudí, é de Lluís Domènech i Montaner. Sua beleza é estonteante e possui uma sala de concertos famosa pela acústica impecável, onde os maiores artistas do mundo ambicionam tocar.

Tirei milhares de fotos e em casa, novamente, descobri que o cartão de memória havia ficado no lap-top!  Isto acontece porque gosto de chegar em casa, passar as fotos para o CP, seleciona-las e postar no blog.

FIESTA MAYOR DE GRÀCIA

Em um dia de exploração pelos bairros de Barcelona, descobrir a Fiesta Mayor de Gràcia, que dura uma semana e tem muita música mas, principalmente, uma alegria contagiante. É uma festa tradicional onde os moradores escolhem um tema – cada rua escolhe seu tema – e juntos decoram as ruas, com muita criatividade.

 ENCANTOS DO BARRI GÒTIC

Nenhuma visita a Barcelona estaria completa sem uma visita ao Barri Gòtic. Suas ruas estreitas e prédios medievais são um verdadeiro convite à exploração, repleto de bares e restaurantes o bairro oferece o melhor da culinária catalã, proporcionando uma experiência gastronômica inesquecível.

 16.08.2014 – Finalmente haviam confirmado minha passagem para a França, havia conseguido pela Swiss até Nice, com uma escala de 6 horas em Genebra e depois, ainda, teria que pegar um trem para Montpellier. Pensei: quando chegar em Montpellier vou dormir até a quarta-feira, quando encontrarei Sílvia, a prima que está morando na cidade.