GLOBETROTTER : outubro 2012

Estou no aeroporto de Bruxelas esperando o vôo de volta para Nice e acabam de avisar que vai atrasar 30 mtos. Estava apreensiva com a viagem, com medo de que fosse muito cansativa e aproveitasse pouco, mas foi uma viagem ótima.

E, melhor ainda, não passei muito frio. Havia consultado a Internet e visto que a temperatura em Bruxelas estava em torno de 15o. Por sorte tinha comprado uma jaqueta em Nice e antes de embarcar fui atrás de uma palmilha de lã para colocar na sapatilha, isto tudo porque deixei minhas roupas de inverno em Montpellier.

Vê-se muitos imigrantes em Bruxelas. Foi o único lugar onde tentaram me roubar: peguei um cara abrindo minha sacola de mão na estação de trem.
Há também muita sujeira nas ruas, muito saco de lixo jogado nas calçadas.

Mas a Grand Place deve ser uma das mais bonitas do mundo. Pena que estavam desmontando a estrutura para um show ocorrido na noite anterior e atrapalhou um pouco o visual, mas nada que me impedisse de ficar extasiada com os belos prédios em estilo flamengo e neo-gótico e os seus ornamentos dourados.
O Hôtel de Ville foi construído em 1402 e reconstruído após ser incendiado por Louis XIV em 1695. São incríveis esses europeus!
Nas fachadas do prédios em geral vê-se muita influência espanhola mas a arquitetura é bastante eclética e sofreu também muita influência austríaca, francesa e holandesa.
Sentei na Grand Place para tomar um chocolate quente e fiquei só no chocolate, porque os preços eram proibitivos. Um gaufre, como chamam o waffle, o doce mais tradicional do país, custava a 8,50 euros. Comi mais tarde numa barraquinha de rua por 5 euros.

Depois da Grand Place peguei um ônibus de turismo e fui conhecer o restante da cidade. O musée des Instuments de Musique, em estilo art nouveaux, de 1899, é muito bonito, o Musée Royaux des Beaux-Arts, o Arco do Triunfo, é tudo muito bonito.

Mas, o que mais me agradou foram os parques, imensos. O mais charmoso de todos é o Parc des Étangs d'Ixeles. No caminho para o Atomium passa-se dentro de um parque de 59 hectares, onde encontra-se o Palácio Real de Laeken, construído durante o império autríaco, mais tarde foi também residência de Napoleão Bonapart.

O Atomium é impressionante, foi construído para a exposição universal de 1958 e é hoje um dos símbolos de Bruxelas. Ele reproduz uma estrutura em molecular em aço e cristal e é composto de milhares de pequenas lâmpadas. A visão deste à noite deve ser muito bonita.

Também a Grand Place, segundo as brasileiras que moram em Bruxelas e que conheci durante o passeio, tem uma iluminação noturna muita bonita e é um local muito animado. Combinamos tomar lá uma cerveja mas chegamos congeladas e tudo o que eu queria era ir para o hotel tomar um banho quente.